Os beneficiários do programa Bolsa Família têm até o dia 31 de dezembro para realizar um acompanhamento de saúde obrigatório, essencial para a continuidade do benefício. O prazo para essa exigência se encerra em poucas semanas, mas cerca de 92 mil pessoas no Distrito Federal ainda não se dirigiram às unidades básicas de saúde (UBSs) para cumprir essa condição.

    Esse acompanhamento é importante para garantir o acesso a serviços de saúde e é especialmente direcionado a gestantes, mulheres com idades entre 14 e 44 anos e crianças com menos de sete anos. O não atendimento a essa obrigação pode levar a consequências como advertências, bloqueio, suspensão ou até cancelamento do auxílio financeiro.

    Para participar do acompanhamento, o beneficiário deve se dirigir à UBS mais próxima de sua residência, trazendo consigo o cartão do Bolsa Família ou o Número de Identificação Social (NIS), além de um documento de identidade com foto. Também é necessário levar a caderneta de vacinação da criança e, quando aplicável, o cartão da gestante.

    Os requisitos de saúde incluem que as crianças menores de sete anos tenham o calendário vacinal atualizado e passem por avaliações nutricionais, que incluem medições de peso e altura. Já as gestantes devem realizar consultas regulares de pré-natal.

    O acompanhamento em saúde no programa Bolsa Família ocorre duas vezes por ano: no primeiro semestre, entre janeiro e junho, e no segundo semestre, de julho a dezembro. Beneficiários que não cumprirem essa obrigação no segundo semestre ficarão com pendências registradas, o que pode afetar o recebimento do benefício. Por isso, é fundamental que os grupos prioritários procurem as UBSs antes do fim do prazo.

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