A empresa estoniana Frankenburg Technology anunciou o desenvolvimento de um foguete chamado Mark 1, que mede 65 centímetros e foi projetado especificamente para enfrentar drones russos. Nos últimos meses, esses veículos não tripulados têm invadido o espaço aéreo europeu, tornando a proteção contra eles uma prioridade para a segurança da região.
O Mark 1 é uma das menores munições disponíveis atualmente e está previsto para ser distribuído por toda a Europa no próximo ano. Este foguete utiliza propelente sólido e possui orientação autônoma, permitindo que ele atinja drones com eficácia. Segundo a empresa, os mísseis são considerados interceptadores rápidos e de baixo custo, criados para atender às novas demandas do campo de batalha, onde a ameaça de drones tem crescido.
Em uma entrevista, o diretor executivo da Frankenburg Technology, Kusti Salm, afirmou que a produção do foguete é uma resposta direta às exigências do cenário atual de segurança. Ele enfatizou a intenção de desenvolver armas destinadas a neutralizar drones, destacando a necessidade desse tipo de tecnologia no futuro imediato.
Atualmente, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tem usado jatos de combate para interceptar drones, o que encarece a defesa europeia. Em contraste, os mísseis desenvolvidos pela Frankenburg são mais acessíveis e podem ser produzidos em larga escala, proporcionando uma alternativa mais econômica às forças armadas.
Recentemente, drones foram detectados nas proximidades do aeroporto de Bruxelas, resultando na suspensão temporária das operações aéreas. Este incidente ilustra a crescente preocupação com as ameaças aéreas não tripuladas, motivando autoridades a reforçar as defesas da infraestrutura crítica. Richard Knighton, chefe do Estado-Maior da Defesa do Reino Unido, afirmou que, frente ao aumento das ameaças híbridas, a união e a determinação coletiva são cruciais para a proteção do espaço aéreo e das instalações essenciais.
