A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) está sendo realizada no Parque da Cidade, em Belém, no Pará. Embora o inglês seja a língua oficial do evento, muitos participantes têm se comunicado em diferentes idiomas, abordando uma variedade de temas que nem sempre estão na pauta do cotidiano da população.
A conferência teve início no dia 6 de outubro e vai até o dia 21, sendo um espaço crucial para debater ações climáticas em escala global. Para facilitar a compreensão dos debates, uma organização local criou um guia com termos e siglas frequentemente usados no evento, ajudando o público a entender melhor os tópicos discutidos.
Entre os principais termos apresentados estão:
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Acordo de Paris: Um pacto internacional estabelecido na COP21 em 2015, que foi ratificado pelo Congresso Nacional no ano seguinte e começou a vigorar em 4 de novembro de 2016. O acordo visa reunir ações globais para combater as mudanças climáticas, com foco na redução das emissões de gases de efeito estufa.
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Adaptação Climática: Refere-se às ações necessárias para lidar com os efeitos do aquecimento global já presentes, como mudanças na infraestrutura urbana e restauração de ecossistemas naturais.
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Agenda de Ação: Um plano que mobiliza diferentes setores da sociedade, incluindo governos e organizações, para estimular ações climáticas em nível local.
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Artigo 6 do Acordo de Paris: Trata da criação de um mercado de carbono global, que regulamenta a troca de emissões entre países.
Outros termos importantes incluem:
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CMA e CMP: Abreviações para conferências que discutem, respectivamente, o Acordo de Paris e o Protocolo de Quioto, com o objetivo de consolidar acordos e promessas de redução de emissões.
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Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC): Um documento assinado na Eco-92, no Rio, que estabelece princípios para a redução das emissões de gases do efeito estufa.
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Gases do Efeito Estufa (GEE): Gases que contribuem para o aquecimento global, como o dióxido de carbono e o metano.
A conferência também discute a Justiça Climática, que busca equilibrar as responsabilidades econômicas e ambientais, especialmente em relação aos países mais vulneráveis, e a importância da Mitigação Climática, que envolve medidas para reduzir emissões e aumentar a capacidade dos ecossistemas de absorver carbono.
Os participantes abordam ainda a questão das Perdas e Danos, que se refere aos impactos diretos das mudanças climáticas em comunidades e infraestruturas.
Por último, documentos como o Livro de Regras de Paris e as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) são essenciais para guiar as ações dos países na luta contra as mudanças climáticas, com metas específicas a serem alcançadas nos próximos anos.
A COP30 representa, portanto, um espaço vital para o diálogo e a articulação de soluções climáticas, reunindo nações e partes interessadas em um esforço conjunto para preservar o meio ambiente e garantir um futuro sustentável.
