Uma auditoria do Tribunal de Contas da Paraíba revelou irregularidades em 18 maternidades públicas do estado. O relatório da fiscalização destacou problemas sérios, como a falta de sistemas de combate a incêndio, o descarte inadequado de resíduos, a ausência de laudos do Corpo de Bombeiros e a falta de licenças sanitárias necessárias para o funcionamento das unidades.
Durante a inspeção, realizada em 20 maternidades, foi constatado que em duas delas não havia médicos obstetras e anestesistas disponíveis para atender as pacientes no momento da fiscalização. Essa ausência pode comprometer a segurança e a qualidade do atendimento às gestantes.
A auditoria avaliou não apenas a infraestrutura das unidades de saúde, mas também questões relacionadas à biossegurança e ao atendimento materno-infantil. É importante ressaltar que, das 20 maternidades inspecionadas, 18 estavam em funcionamento, enquanto uma estava em obras na cidade de Itaporanga e outra estava interditada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) em Bayeux.
Apenas a maternidade de Cajazeiras apresentou problemas de superlotação durante a visita, evidenciando a demanda elevada por serviços de saúde nessa região. Os resultados da auditoria indicam a necessidade urgente de melhorias nas condições de atendimento às gestantes e seus bebês nas maternidades públicas da Paraíba.
