Um vídeo que mostra o casamento da influenciadora Franciny Ehlke com o bilionário Tony Maleh se tornou viral nas redes sociais, e não foi pelo luxo da cerimônia ou pelo vestido da noiva, mas sim pelo discurso da famosa, que utilizou muitas palavras no diminutivo. Em um trecho que chamou a atenção, ela disse: “Nada mais faz sentido longe de ti e você é minha metadinha. Eu não consigo nem lembrar o que era viver uma vida sem você, meu momo, que me deixou tão segurinha, tão feliz e motivada.” O tom carinhoso do seu discurso gerou uma série de comentários e piadas nas redes.
Embora o discurso tenha sido alvo de críticas e brincadeiras, ele também levantou questões sobre a forma como nos comunicamos. Especialistas em psicologia falam sobre o uso do diminutivo e suas implicações. A linguagem diminutiva, comum no português, não é apenas uma questão estilística, mas reflete aspectos da personalidade e da comunicação.
Usar palavras no diminutivo, como “casinha” ou “roupinha”, pode transmitir carinho e acolhimento. Essa maneira de falar suaviza mensagens e diminui o impacto de declarações mais diretas, tornando-as mais agradáveis. A psicologia da linguagem destaca que o uso do diminutivo pode criar laços emocionais, mostrando afeto e estabelecendo uma comunicação mais íntima. Além disso, pesquisas indicam que expressões nesse estilo costumam provocar reações emocionais positivas.
Entretanto, especialistas também alertam que essa linguagem pode ter desvantagens. A especialista em comunicação Vanesa Gómez Herrera, em um vídeo no TikTok, aponta que o uso excessivo do diminutivo pode empobrecer a mensagem. Ela explica que, embora a intenção seja tornar a conversa mais delicada, o resultado pode ser que as ideias se tornem menos relevantes. Por isso, é importante equilibrar a forma como nos expressamos, para que nossas mensagens sejam levadas a sério.
Essas reflexões sobre a linguagem são importantes, pois nos ajudam a entender como nos comunicamos e como isso pode influenciar as percepções que os outros têm de nós.
