Recentemente, especialistas em saúde sexual destacaram que, apesar da crescente abertura nas discussões sobre sexo, o preconceito ainda persiste, especialmente no que diz respeito à saúde masculina. Segundo Carmita, uma das especialistas, a mudança na percepção é clara, mas ainda há muito a ser feito.
Ela observa que, enquanto as mulheres costumam consultar ginecologistas regularmente, muitos meninos não têm o mesmo hábito após saírem do pediatra. Essa falta de acompanhamento pode resultar em problemas de saúde que permanecem sem tratamento por longos períodos. Algumas pessoas mencionam que, há duas décadas, era necessário que as mulheres “ensinassem o caminho” para que os homens buscassem cuidados. Hoje, com a ampla disseminação de informações, a situação parece ter mudado, mas ainda há desafios a serem superados.
Bia, outra profissional na área, comenta com leveza que “eles que lutem” para buscar o que precisam. A divisão de cuidados na saúde entre os gêneros ainda apresenta desigualdades, e a busca por um tratamento mais equitativo continua sendo um ponto importante nas discussões sobre saúde pública.
