Na manhã de hoje, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A medida ocorreu após os investigadores identificarem um risco real de que ele pudesse tentar fugir da prisão domiciliar, onde estava cumprindo uma medida cautelar.
As conversas que envolvem a situação de Bolsonaro incluem discussões sobre o comportamento de seus filhos e seu papel na crise que culminou em sua prisão. Essa questão foi levantada na decisão do ministro Alexandre de Moraes, que ordenou a prisão do ex-presidente.
Nesse contexto, a prisão definitiva de Bolsonaro estava se tornando uma possibilidade iminente, pois sua condenação criminal entrou na fase de execução penal. A atuação dos filhos também foi um ponto comentado pelo magistrado. Um exemplo destacado foi o tumulto gerado por Flávio Bolsonaro durante a audiência no Senado, onde se discutia a recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Durante essa sabatina, Flávio demonstrou uma postura agressiva, o que, segundo o magistrado, não contribuiu para ajudar seu pai nos momentos críticos.
Além de Flávio, a conduta de Eduardo Bolsonaro também foi vista com preocupação pelas autoridades judiciais. Isso reflete um ambiente em que os laços familiares estão sendo observados de perto, especialmente em relação às decisões e comportamentos que podem impactar a situação legal do ex-presidente.
Os desdobramentos dessa situação ainda devem ser acompanhados de perto, dado o histórico de controvérsias e a complexidade da situação jurídica enfrentada por Bolsonaro.
