A atriz Lili Reinhart compartilhou recentemente em suas redes sociais que foi diagnosticada com endometriose após passar por uma cirurgia laparoscópica. Em um post no Instagram, publicado nesta quinta-feira (11), Lili se mostrou emocionada e aliviada ao falar sobre sua jornada de dor e incerteza, destacando que muitos médicos não levaram seus sintomas a sério por anos.

    No relato, Lili explicou que seu caminho até o diagnóstico foi difícil e frustrante. A atriz mencionou que, no ano anterior, havia consultado um uroginecologista e recebido o diagnóstico de cistite intersticial, sem nenhuma indicação de que seus sintomas poderiam estar relacionados à endometriose. “Depois de três idas ao hospital e várias consultas com urologistas e ginecologistas, ninguém considerou a endometriose como uma possibilidade”, revelou.

    Foi só após iniciar um tratamento com fisioterapeutas especializados em assoalho pélvico que o termo “endometriose” apareceu durante as conversas. Lili decidiu então pedir uma ressonância magnética, que revelou a presença de adenomiose, uma forma de endometriose que afeta somente o útero. Ela se lembrou que um especialista a aconselhou a fazer a cirurgia laparoscópica, enquanto outro médico sugeriu que ela apenas tomasse a pílula, afirmando que ela “provavelmente não tinha endometriose”. Lili expressou sua satisfação por ter confiado em seu corpo e buscado o tratamento adequado.

    Em suas postagens, a atriz também compartilhou um momento do pós-operatório, relatando que se sentiu validada após a cirurgia, quando o médico confirmou que tinha endometriose. “Assim que vi meu médico, perguntei: ‘Você encontrou?’. E ele disse: ‘Nós encontramos endo’. E eu me senti tão validada e aliviada,” contou Lili.

    Além disso, Lili questionou como tantos médicos não mencionaram a endometriose diante dos seus sintomas. “Eu ainda não entendo como os 8-10 médicos que consultei no ano passado não mencionaram a endometriose enquanto eu procurava respostas”, desabafou.

    A atriz também fez uma reflexão sobre o subdiagnóstico da endometriose, enfatizando que a doença é frequentemente incompreendida e que, muitas vezes, há uma grande demora entre o início dos sintomas e um diagnóstico definitivo, que pode durar de quatro a 11 anos. Ela destacou que, segundo a Organização Mundial da Saúde, uma a cada dez pessoas com útero possui essa condição.

    Lili Reinhart usou sua plataforma não apenas para compartilhar seu testemunho, mas também para aumentar a conscientização sobre uma condição que afeta muitas mulheres e que, muitas vezes, é negligenciada.

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