A Larian Studios, conhecida pelo desenvolvimento de jogos de RPG, está gerando bastante discussão com suas mais recentes produções, como “Baldur’s Gate 3” e a sequência de “Divinity”. O diretor do estúdio abordou questões sobre o uso de inteligência artificial (IA) generativa e como isso pode influenciar a mecânica e a narrativa dos jogos, que são famosos por explorarem um universo rico em criatividade e cooperação.

    “Baldur’s Gate 3”, que já está disponível para os jogadores, incorpora elementos de jogabilidade por turnos, permitindo que os participantes adotem estratégias cuidadosas durante as batalhas. A interação entre os jogadores é um dos destaques, oferecendo uma experiência de jogo cooperativo envolvente. Essa abordagem busca não apenas entreter, mas também desafiar os usuários a colaborarem e tomarem decisões importantes em conjunto.

    Recentemente, a Larian confirmou oficialmente o uso de IA generativa no desenvolvimento de “Divinity”, o que provocou um debate sobre os impactos dessa tecnologia nos jogos. Embora a IA possa ajudar a criar cenários e diálogos mais dinâmicos, alguns críticos levantaram preocupações sobre a originalidade e a autenticidade do conteúdo gerado. A empresa, no entanto, defende que a IA é uma ferramenta que auxilia no processo criativo, e não uma substituta da criatividade humana.

    Um dos acontecimentos mais notáveis foi durante o The Game Awards 2025, onde a Larian apresentou novidades sobre seus jogos. O anúncio gerou um efeito inesperado: um RPG lançado há sete anos voltou a ter um grande aumento nas vendas na plataforma Steam. Essa reação demonstra o interesse contínuo da comunidade gamer por títulos que oferecem experiências imersivas e bem elaboradas.

    Com essas iniciativas, a Larian se mantém na vanguarda do desenvolvimento de jogos, buscando integrar inovação tecnológica com narrativas envolventes que capturam a atenção dos jogadores, ao mesmo tempo em que responde às críticas e mantém um diálogo aberto sobre suas práticas criativas.

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