A desidratação ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que ingere. Esse problema pode afetar qualquer pessoa, mas é especialmente perigoso para idosos e crianças. Portanto, é fundamental ficar atento aos sinais e buscar ajuda médica quando necessário.

    Em adultos, os primeiros sinais de desidratação incluem diminuição da quantidade de urina e o escurecimento da urina, que mostra que ela está mais concentrada. Além disso, as mucosas, como os olhos, boca e pele, podem ficar secas. Em casos mais graves, a pessoa pode sentir dor de cabeça e tontura.

    Nos idosos, além dos sintomas já mencionados, pode ocorrer confusão mental. É importante ressaltar que os idosos costumam sentir menos sede, o que eleva o risco de desidratação nesse grupo.

    Para as crianças e bebês, um método simples de verificar a situação é observar a quantidade de urina nas fraldas. Outros sinais de alerta incluem irritabilidade, olhos e boca secos. Quando esses sinais persistem, é essencial consultar um profissional de saúde.

    Os grupos mais vulneráveis à desidratação são os idosos, bebês e crianças. Os idosos podem ter a sede menos evidente e o uso de medicamentos, como diuréticos, pode agravar a condição. Já os bebês e crianças têm uma maior proporção de água no corpo e podem desidratar-se rapidamente se não houver reposição adequada de líquidos.

    Situações que aumentam o risco de desidratação incluem calor intenso, ar seco, atividades físicas extenuantes e doenças agudas. Durante esses períodos, é necessário aumentar a ingestão de líquidos. Em alguns casos, pessoas com outras condições de saúde ou que usam certos medicamentos podem precisar ajustar a medicação, sempre com orientação médica.

    Como regra geral, recomenda-se a ingestão de cerca de 35 mililitros de água por quilograma de peso corporal. Por exemplo, uma pessoa que pesa 70 kg deve consumir aproximadamente 2,4 litros de água por dia. Vários fatores podem influenciar essa quantidade, como estado de saúde, temperatura, alimentação e nível de atividade física. Uma dica útil é observar a cor da urina, que deve ser amarelo-claro.

    É importante procurar um médico se alguém não consegue se hidratar corretamente, especialmente em casos de vômitos persistentes. Diarreia intensa, associada a sinais de desidratação, como a baixa produção de urina e mucosas secas, também requer avaliação médica urgente. Para bebês e crianças, a irritabilidade e a piora do estado geral são fatores que justificam buscar atendimento imediato de saúde.

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