A placa de vídeo NVIDIA RTX 3060 está se aproximando do fim de sua produção, com os últimos estoques disponíveis até dezembro de 2025. Lançada em fevereiro de 2021, a RTX 3060 conseguiu uma longevidade notável, com quase cinco anos de presença no mercado — um feito pouco comum para placas gráficas.
De acordo com informações do setor, a NVIDIA já havia parado a produção dos chips que compõem a RTX 3060 neste ano, mas as unidades que ainda estavam disponíveis nos estoques continuaram a ser vendidas. Fabricantes parceiras, como Colorful e Galax, já esgotaram seus estoques ao longo de setembro e outubro. A Zotac, por sua vez, foi a última a acabar com a sua oferta no início de novembro.
O sucesso e a durabilidade da RTX 3060 podem ser atribuídos a um aspecto importante: sua memória. Diferentemente dos modelos mais novos, a RTX 3060 apresenta 12 GB de VRAM e um barramento de memória de 192 bits. As placas sucessoras, como a RTX 4060 e a RTX 5060, vêm equipadas com apenas 8 GB e um barramento menor de 128 bits.
Em termos de especificações técnicas, a RTX 3060 ainda se mostra competitiva, mesmo quando comparada a modelos mais recentes. Ela conta com 3.584 núcleos CUDA, 112 unidades de textura e 48 unidades de saída de renderização. Para comparação, a RTX 5070 possui 3.840 núcleos CUDA, 120 unidades de textura, mas mantém as mesmas 48 unidades de saída.
As placas lançadas mais recentemente conseguem compensar algumas desvantagens com frequências de clock superiores, como a RTX 5060, que opera a 2.497 MHz, enquanto a RTX 3060 funciona a 1.777 MHz. Além disso, as mais novas oferecem unidades de ray-tracing significativamente melhoradas e recursos avançados de superamostragem, conhecidos como DLSS. Apesar disso, a RTX 3060 é capaz de suportar a maioria dos recursos DLSS atuais, com exceção da nova geração de multi-frame generation.
O término da comercialização da RTX 3060 marca uma mudança no cenário das GPUs, refletindo a evolução das necessidades e expectativas do mercado de hardware para jogos e aplicações gráficas.
