Uma mãe relatou a agressão de seu filho e três amigos, todos adolescentes de 15 anos, ocorrida em Milão, perto do corso Buenos Aires, no último domingo, por volta das 19h30. O relato dela destaca a tristeza e a indignação com a situação, especialmente pelo fato de que, durante a agressão, várias pessoas estavam ao redor, mas ninguém interveio para ajudar.

    De acordo com a mãe, um dos agressores, o menor de idade do grupo, tentou convencer os outros a parar e se mostrou muito abalado, chorando na delegacia após a ocorrência. O relato também menciona uma jovem sob efeito de drogas e álcool, além do “líder” do grupo de agressores, que demonstrava ser inexperiente e cometer erros facilmente.

    A mãe levanta questões sobre o que está tornando Milão uma cidade cada vez mais difícil de viver, incluindo a preocupação com a influência de modelos negativos na sociedade. Ela se indaga por que a educação, um instrumento fundamental para combater desigualdades, parece enfraquecida e por que esses comportamentos estão se tornando frequentes nas ruas da cidade.

    O relato da mãe enfatiza que, durante o que descreveu como uma hora de terror, os jovens tentaram pedir ajuda, mas foram ignorados por várias pessoas ao redor, mesmo em uma área movimentada. Somente após quase uma hora, um entregador e um homem mais velho se deram conta da situação e prestaram assistência.

    Apesar da frustração com a falta de apoio, a mãe expressa orgulho pelo comportamento dos adolescentes, que permaneceram unidos e demonstraram coragem ao lidar com a situação até a chegada da polícia. Ela espera, especialmente nesta época de Natal, que os jovens possam contribuir para a construção de um futuro melhor em meio a um cenário que, para ela, parece se deteriorar cada vez mais.

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