Pandemia de Covid-19 e a Saúde Mental dos Profissionais de Saúde
A pandemia de Covid-19 trouxe grandes desafios para os profissionais de saúde em todo o mundo, resultando em um aumento significativo da exaustão física e mental. O estresse intenso e o esgotamento, conhecidos como burnout, se tornaram preocupações comuns entre esses trabalhadores, que enfrentam altas demandas em suas rotinas diárias.
Nesse contexto, surge a necessidade de encontrar maneiras eficazes de gerenciar o estresse e a ansiedade. Recentemente, uma revisão integrativa de estudos aponta para a terapia Reiki como uma alternativa promissora para melhorar o bem-estar desses profissionais.
O Reiki é uma prática que se baseia na transferência de energia por meio das mãos, promovendo relaxamento e alívio do estresse. Um dos aspectos que se destacam dessa terapia é a sua versatilidade. O Reiki pode ser realizado de forma virtual por praticantes qualificados ou, ainda, pelos próprios profissionais que aprendem a técnica. Essa flexibilidade é especialmente útil para aqueles que têm agendas apertadas e não conseguem encontrar tempo para sessões presenciais.
Os resultados da pesquisa indicam que o Reiki pode ajudar no retorno ao equilíbrio emocional após turnos extenuantes. A prática tem mostrado efeito positivo na redução de sintomas físicos e psicológicos relacionados ao estresse diário, proporcionando uma sensação de relaxamento e revitalização, essencial para a saúde mental dos profissionais.
Contudo, a revisão ressalta que, embora os resultados sejam encorajadores, ainda é necessário mais pesquisa para integrar o Reiki de forma efetiva nos protocolos de saúde. Os pesquisadores recomendam estudos com grupos maiores, a fim de assegurar que as conclusões possam ser confirmadas de maneira estatística. Além disso, é importante avaliar a aplicação do Reiki em diferentes ambientes de saúde, considerando indicadores físicos e clínicos de melhora, não apenas relatos pessoais.
Assim, a terapia Reiki se apresenta não como uma alternativa aos tratamentos tradicionais, mas sim como uma ferramenta complementar acessível e de baixo custo, que pode contribuir para o cuidado dos profissionais envolvidos na saúde da população.
