O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou recentemente a descoberta de mais de um milhão de documentos que podem estar relacionados ao caso de Jeffrey Epstein, conhecido por seus crimes sexuais. A nova informações foram obtidas por meio do FBI e o departamento informou que irá analisar todo esse material para divulgá-lo conforme as leis vigentes, garantindo também a proteção das vítimas envolvidas.

    A instituição relatou que seus advogados estão trabalhando para revisar os documentos e fazer as mudanças necessárias antes da liberação. Esse processo pode levar algumas semanas até que os documentos sejam tornados públicos.

    Na terça-feira anterior, o Departamento de Justiça havia já divulgado um novo conjunto de documentos sobre as investigações de Epstein, totalizando aproximadamente 29 mil páginas. Essa nova leva inclui fotos, gravações e registros judiciais, além de referências ao ex-presidente Donald Trump.

    Segundo reports, em 2021, foi enviada uma intimação para a residência de Trump, localizada em Mar-a-Lago, na Flórida. Essa intimação solicitava registros vinculados ao processo do governo contra Ghislaine Maxwell, que era namorada e cúmplice de Epstein no esquema de tráfico sexual.

    Os documentos também contêm e-mails de um procurador federal de Manhattan mencionando quantas vezes Trump viajou no jato particular de Epstein. Uma mensagem de janeiro de 2020 revela que Trump estava listado como passageiro do avião pelo menos oito vezes entre 1993 e 1996, em algumas das quais havia também jovens mulheres a bordo.

    Jeffrey Epstein, que foi um financista, terminou sua vida em 2019, na prisão, em uma situação que aparentava ser suicídio, enquanto enfrentava acusações graves de tráfico sexual de menores. O esquema de Epstein envolveu a exploração de muitas vítimas em diversas propriedades, incluindo uma ilha no Caribe e residências em Nova York e na Flórida. Ghislaine Maxwell, sua cúmplice, foi condenada em 2021 por seu papel nos crimes.

    Uma lei aprovada pelo Congresso em novembro de 2025 agora exige a divulgação de todos os arquivos não sigilosos sobre o caso, superando as resistências que existiam durante a administração do governo anterior.

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