A primeira semana de novembro trará diversos desafios climáticos para várias regiões do Brasil. Enquanto algumas áreas receberão chuvas volumosas, outras enfrentarão calor intenso e tempo seco, aumentando o risco de incêndios.

    Na região Sul, o norte e leste do Rio Grande do Sul, a maior parte de Santa Catarina e o leste e metade sul do Paraná experimentarão pancadas de chuva entre fracas e moderadas. Os volumes podem chegar a 100 mm a partir de quinta-feira. Até quarta-feira, o tempo deve permanecer firme no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, facilitando as atividades agrícolas. Com a formação de um sistema de baixa pressão a partir de quinta, há previsão de chuvas intensas, possíveis temporais, granizo e rajadas de vento superiores a 70 km/h, o que pode causar alagamentos e prejudicar as lavouras. As temperaturas variam entre 15ºC e 30ºC, mantendo-se dentro da média.

    No Sudeste, em grande parte de São Paulo, entre o centro-sul, o Triângulo e oeste de Minas Gerais, assim como no Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo, as chuvas devem variar de 30 a 40 mm, com risco de temporais isolados. As temperaturas continuam elevadas, com máximas próximas de 30ºC em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, chegando a 35ºC no centro-norte de Minas Gerais. As chuvas ajudam a recuperar a umidade do solo, permitindo a continuidade dos trabalhos em campo, mas produtores devem estar atentos ao risco de granizo no centro-sul de Minas Gerais entre segunda e terça-feira.

    Na região Centro-Oeste, os estados de Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal enfrentam pancadas de chuva fortes, acumulando entre 30 e 40 mm. Em Mato Grosso do Sul, as chuvas variam de moderadas a fortes. No nordeste e centro-norte de Goiás, os acumulados podem chegar a 100 mm, o que pode resolver o déficit hídrico, mas temporariamente atrasar o plantio da safra 2025/26.

    No Nordeste, as condições são de calor extremo. O sul e sudoeste do Maranhão, o sudoeste do Piauí e o oeste da Bahia terão chuvas moderadas a fortes, podendo acumular até 50 mm. Na litorânea, a chuva diminui e o calor predomina. Nas outras áreas, as temperaturas poderão chegar a 40ºC no norte do Maranhão, no norte do Piauí e no Ceará, enquanto outras partes do Nordeste registrarão máximas em torno de 35ºC. É recomendado que os produtores sejam cautelosos devido ao alto risco de incêndios, alterando suas atividades em função do calor.

    No Norte do Brasil, as chuvas retornarão ao Amazonas, ao centro-sul do Pará e em Rondônia, com volumes de 30 a 40 mm, variando de fracas a moderadas. Em Roraima e Tocantins, há possibilidade de chuvas ainda mais intensas em alguns pontos. No Acre, a expectativa é de chuvas fracas, enquanto no Amapá o tempo permanecerá firme. As temperaturas ainda devem se manter elevadas, próximas de 40ºC, aumentando o risco de incêndios em áreas como Amapá e centro-norte do Pará. As chuvas ajudarão os produtores no avanço do plantio da safra 2025/26, garantindo a umidade necessária em regiões como Amazonas, Acre, Rondônia e sul do Pará.

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