Vários modelos da Mercedes-Benz utilizam motores fabricados pela Renault. Essa parceria entre as duas montadoras busca otimizar custos e aumentar a eficiência no setor automotivo.
Os veículos Mercedes mais conhecidos que têm motores Renault são o Classe A, especialmente a versão A180d com motor 1.5 diesel, e o Classe C200d, que usa um motor 1.6 também da Renault. Essa escolha traz motores turbo eficientes, equilibrando bom desempenho com economia de combustível.

Além do Classe A e Classe C, outros modelos da Mercedes, como o GLA nas versões 160 e 180, também usam motores Renault. Isso é comum tanto nas versões diesel quanto em algumas a gasolina.
Optar por essa tecnologia ajuda a atender as novas exigências de emissões e sustentabilidade. Mesmo assim, a Mercedes garante o conforto e a qualidade que são típicos da sua marca.
Modelos Mercedes com Motor Renault
A Mercedes-Benz equipou vários de seus modelos, especialmente os de entrada e compactos, com motores Renault. Os motores turbo, de 1.3, 1.5 e 1.6 litros, são adaptação da Renault, oferecendo um desempenho eficiente e uma boa economia de combustível.
Essa colaboração está presente em diferentes tipos de veículos, desde hatchbacks até comerciais leves. Provavelmente, você já viu alguns deles por aí, sem saber que têm motores Renault sob o capô.
Classe A: Versões e Especificações
A Classe A é a linha mais representativa no uso de motores Renault. O modelo A180d vem com motor 1.5 turbo diesel de origem Renault.
Esse motor entrega cerca de 110 cavalos, unindo bom desempenho a baixo consumo. Além do diesel, há versões a gasolina como o A220, que usam motores turbo desenvolvidos junto com a Renault.
Os motores têm controle eletrônico e são integrados ao padrão Mercedes, sem trazer o logo da Renault. As versões com motor Renault atendem bem à vida urbana e proporcionam uma experiência de condução suave.
A resposta é rápida e as emissões são mais baixas. Isso faz dessa escolha uma opção prática para o dia a dia.
Classe B: Aplicações e Benefícios
Na Classe B, motores Renault também são encontrados, especialmente nos modelos B 180 e B 200. Eles utilizam o motor diesel 1.5, que é o mesmo da Classe A, mas ajustado para proporcionar mais conforto e menos vibração.
Esse motor produz cerca de 116 cavalos e traz um bom equilíbrio entre potência e eficiência. O uso do motor Renault facilita o conserto, já que as peças são fáceis de encontrar.
Isso ajuda a reduzir os custos para quem possui o carro. Além disso, a presença desse motor no Classe B oferece mais versões econômicas para os consumidores.
CLA: Variações com Motores Franceses
A linha CLA também utiliza motores Renault, especialmente nas versões CLA 180 e CLA 200. Nesses modelos, os motores 1.3 e 1.5 litros turbo são fornecidos na parceria com a Renault.
Esses motores foram ajustados para oferecer respostas rápidas e baixo consumo. Para quem busca um sedã compacto com boa performance e emissões controladas, o CLA é uma ótima escolha.
Essa configuração é ideal para o uso diário, tanto em trânsito urbano quanto em viagens. A Mercedes faz ajustes nos motores franceses para garantir equilíbrio entre esportividade e conforto.
GLA e Classe C: Participação dos Motores Renault
No SUV compacto GLA, as versões GLA 180 e GLA 200 usam motores Renault 1.5 turbo diesel, os mesmos que estão na Classe A. Essa decisão ajuda a economizar combustível, garantindo praticidade e design atraente.
Na Classe C, a utilização de motores Renault não é tão comum, mas existem algumas versões, como a C200d, que contam com o motor 1.6 turbo diesel derivado da Renault. Ele foi adaptado para oferecer um desempenho suave em estradas.
Esses motores são afinados para atender as normas de emissão e conservar a experiência premium que a Mercedes oferece. Mesmo com motores compartilhados, o toque da marca é sempre notável.
Mercedes Citan e Vito: Veículos Comerciais com Motor Renault
Nos veículos comerciais da Mercedes, como a Citan e a Vito, os motores Renault também estão presentes. O motor 1.5 turbo diesel, usado em modelos como o Renault Kangoo e Dacia Dokker, é escolhido por sua robustez e eficiência.
O motor 1.6 litros turbo, encontrado em algumas versões da Vito, é forte e confiável para uso profissional. A parceria entre Mercedes e Renault nesse segmento traz motores versáteis, perfeitos para o transporte urbano e para o dia a dia de cargas.
A integração técnica assegura que tudo esteja em conformidade com os padrões de emissões e facilita a manutenção, algo muito valorizado por motoristas e frotistas.
Características Técnicas e Impacto dos Motores Renault nos Mercedes
Os motores Renault nas Mercedes variam entre diesel, gasolina e até tamanhos híbridos. Eles oferecem soluções que priorizam desempenho, eficiência e controle de emissões.
Essas unidades passam por adaptações específicas para garantir os padrões da marca alemã. O resultado é um bom equilíbrio entre potência e economia, sem perder a confiabilidade.
Tipos de Motores: Diesel, Gasolina e Híbridos
Nos motores diesel, o 1.5 litros de origem Renault se destaca, utilizado no Mercedes Classe A 180d (geração W177). Esse motor evoluiu para o código OM 608, com potência de 115 cv e torque de 260 Nm, chegando em baixa rotação.
O desempenho é excelente, com consumo médio em torno de 4,1 l/100 km, segundo medições. Nas opções a gasolina, o motor 1.33 litro turbo é resultado da colaboração entre as duas marcas, presente no Classe A 200.
Esse motor gera cerca de 163 cv e 250 Nm, contando com tecnologia NANOSLIDE, que reduz atrito e melhora eficiência térmica. Para híbridos, eles normalmente têm motores Mercedes adaptados, equilibrando potência e baixas emissões.
Identificação e Diferenças dos Motores
Os motores Renault que estão nos carros Mercedes não são exatamente idênticos aos originais. A Mercedes faz adaptações em componentes como suportes do motor, centralina e sistemas de start/stop.
Por exemplo, o OM 608 é ajustado em gerenciamento eletrônico, o que resulta em respostas de potência e consumo específicas. As transmissões também são adaptadas, utilizando a transação automática de dupla embreagem 7G-DCT.
No que diz respeito às emissões, a EGR é aprimorada com circuitos de alta e baixa pressão para reduzir os NOx, garantindo que a qualidade da marca seja mantida.
Essas diferenças asseguram que o motor opere conforme as expectativas dos consumidores, mesmo partindo de uma base Renault. Às vezes, pode ser difícil perceber as mudanças, mas quem dirige sente essa diferença.
Vantagens: Eficiência, Potência e Confiança
A parceria entre Mercedes e Renault resulta em motores que combinam eficiência e desempenho a um custo mais acessível.
Os motores diesel da Renault oferecem bons números de torque em baixas rotações, essenciais tanto para o uso urbano quanto em viagens na estrada.
A redução no consumo e nas emissões é possível graças a sistemas SCR com AdBlue e melhorias na recirculação de gases de escape.
Nos motores a gasolina, a tecnologia busca minimizar atritos e melhorar a dissipação de calor. O resultado são mais potência por litro e um consumo mais baixo.
Esses motores têm conseguido se manter confiáveis ao longo dos anos. Mantêm um desempenho estável, algo que muitas pessoas consideram fundamental.
A integração com os sistemas da Mercedes contribui para um conjunto equilibrado e facilita bastante os serviços de manutenção, algo sempre bem-vindo.

