Ar de Dhaka sob Ameaça à Saúde

    Dhaka, a capital superlotada de Bangladesh, registrou altos níveis de poluição do ar, colocando a cidade na terceira posição entre as localidades com a pior qualidade do ar do mundo. No último domingo, às 9h40 da manhã, o Índice de Qualidade do Ar (AQI) da capital atingiu 216, o que significa que o ar é “muito prejudicial à saúde”.

    O AQI é uma métrica que mede a qualidade do ar, variando de acordo com a concentração de poluentes. Os níveis de AQI podem indicar diferentes categorias de qualidade do ar, sendo que valores entre 50 e 100 são considerados “moderados”, enquanto índices acima de 200 são sinais de poluição severa. Na escala, um AQI de 301 ou mais é classificado como “perigoso”, trazendo riscos sérios à saúde dos moradores.

    Este índice é calculado com base na medição de cinco poluentes principais: partículas finas (PM10 e PM2,5), dióxido de nitrogênio (NO2), monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2) e ozônio. Em Dhaka, a qualidade do ar tende a ser mais prejudicial no inverno e melhora durante a estação das monções, quando a umidade ajuda a reduzir a poluição.

    A poluição do ar é uma questão global séria. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, cerca de sete milhões de pessoas morrem devido a doenças relacionadas à qualidade do ar. As condições de poluição podem provocar doenças graves como acidentes vasculares cerebrais, problemas cardíacos, câncer de pulmão e outras infecções respiratórias.

    Diante desta realidade, os moradores de Dhaka estão sendo alertados sobre os riscos associados à inalação de ar poluído, particularmente aqueles que sofrem de condições respiratórias ou cardíacas preexistentes. A situação em Dhaka é um lembrete urgente da necessidade de medidas adequadas para melhorar a qualidade do ar e proteger a saúde da população.

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