Joia da Antiga Troia: Broche de Ouro, Pedra de Jade e Alfinete de Bronze

    Recentemente, foram feitas descobertas importantes na antiga cidade de Troia. Arqueólogos encontraram um broche de ouro e uma rara pedra de jade. Essas descobertas estão sendo consideradas as mais significativas do local em um século. Os dois artefatos têm aproximadamente 4.500 anos.

    As escavações na cidade de Troia não param há mais de 160 anos. Os itens mencionados foram encontrados durante pesquisas apoiadas pelo projeto “Herança para o Futuro”, do Ministério da Cultura e Turismo da Turquia, que visa preservar a história e o patrimônio cultural do país.

    Detalhes sobre o Broche de Ouro e a Pedra de Jade

    O broche de ouro, a pedra de jade e um alfinete de bronze foram encontrados nas camadas arqueológicas de Troia II—uma fase inicial de habitação da antiga cidade, que data de 2500 a.C. Troia II é reconhecida como um dos primeiros períodos de assentamento da região.

    O broche é um dos três exemplares desse tipo descobertos até agora e é notavelmente bem preservado. Ele apresenta quatro anéis espirais na parte superior e um pino longo e afunilado. Esse tipo de artefato não apenas servia para prender roupas, mas também funcionava como um símbolo de status social na época.

    A pedra de jade provavelmente fazia parte de uma peça de joalheria. Sua presença em Troia indica que a cidade tinha conexões comerciais com outras partes do mundo, mesmo há 4.500 anos. O comércio de produtos raros como jade evidencia a relevância de Troia como um centro comercial durante a Idade do Bronze.

    Como ressaltou Reyhan Körpe, líder da escavação e professor na Universidade Çanakkale Onsekiz Mart, a alta qualidade do broche mostra que ele foi feito localmente. A origem da pedra de jade, por outro lado, pode ser da China ou do Afeganistão, reforçando a ideia de que Troia era um importante ponto de comércio na época.

    Novas Descobertas e Debate sobre Troia II

    A cidade de Troia continua a apresentar mistérios que intrigam arqueólogos e historiadores. As recentes descobertas ajudam a entender melhor as hierarquias sociais e as práticas comerciais da época, além de esclarecer o papel da cidade ao longo dos séculos.

    Esses itens também ajudam a resolver um debate histórico sobre o início da fase de Troia II. Muitos estudiosos sugeriam que o assentamento havia começado entre 2300 e 2200 a.C. No entanto, os artefatos de 4.500 anos encontrados agora demonstram que o período de assentamento pode ter começado pelo menos em 2500 a.C.

    As escavações em Troia têm sido uma contínua fonte de informações. O projeto “Herança para o Futuro”, que começou em 2023, tem como objetivo destacar e financiar investigações arqueológicas na Turquia. Graças a ele, a importância do local e suas riquezas culturais estão sendo reconhecidas e preservadas.

    Exibição dos Artefatos

    Os artefatos encontrados serão exibidos no Museu de Troia, que fica nas proximidades do local das escavações. O museu é um espaço que ajuda a educar o público sobre a história rica e complexa da antiga cidade.

    As descobertas não apenas enriquecem o conhecimento sobre o passado, mas também reacendem o interesse por investigações arqueológicas. Troia, com suas histórias de guerras, romances e comércio, continua a fascinar pessoas ao redor do mundo.

    Conclusão

    As escavações em Troia revelam não apenas objetos, mas também narrativas de uma civilização que viveu há milênios. O broche de ouro, a pedra de jade e o alfinete de bronze são mais do que relíquias; são vestígios de uma era que nos ajuda a compreender a evolução da sociedade humana.

    Esses achados não apenas enriquecem o patrimônio cultural da Turquia, mas também oferecem novas informações que podem reescrever partes da história conhecida. Continuamos a explorar o que Troia ainda pode nos ensinar sobre o passado. Assim, a história da antiga cidade se torna, a cada escavação, mais rica e impactante.

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