A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a depressão e a ansiedade causam perdas de aproximadamente US$ 1 trilhão por ano na economia global, o que equivale a mais de 12 bilhões de dias de trabalho perdidos. No Brasil, a situação é preocupante, pois os transtornos mentais estão se destacando como uma das principais causas de afastamentos prolongados do trabalho.

    Em 2023, foram concedidos 288.865 benefícios por incapacidade relacionados a esses problemas, um aumento de 38% em comparação com o ano anterior, de acordo com dados do Painel Estatístico da Previdência Social. No ano seguinte, 2024, esse número saltou para 472 mil afastamentos, marcando o maior índice na última década.

    As empresas estão começando a perceber a importância de cuidar da saúde mental de seus funcionários. Isso se deve ao fato de que investir em saúde ocupacional se traduziu em ganhos financeiros significativos. Ao adotar uma visão integrada sobre a saúde do colaborador, as empresas conseguem não apenas reduzir o absenteísmo, mas também obter um retorno que pode variar de três a dez vezes o valor investido.

    Além disso, a Global Work, uma empresa que realiza exames de saúde e presta serviços a cerca de 70 mil pessoas em todo o país, está à frente nessa mudança, tendo realizado mais de 1 milhão de exames. Esse cenário indica uma crescente preocupação das organizações com a saúde mental de seus trabalhadores, refletindo uma nova abordagem que reconhece os impactos positivos dessa atenção na produtividade e bem-estar no ambiente de trabalho.

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