O primeiro fim de semana de novembro trará chuvas fortes e risco de temporais em diversas regiões do Brasil, como São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. A previsão é de que o volume de chuva supere os 100 milímetros em algumas áreas, o que pode provocar alagamentos, enxurradas e interrupção no fornecimento de energia elétrica, afetando até mesmo as capitais São Paulo, Curitiba e Campo Grande.

    Segundo a meteorologista Josélia Pegorim, o cenário de instabilidade climática nesse período não se deve a uma frente fria, mas sim à combinação de calor intenso, alta umidade e ventos em diferentes camadas da atmosfera. Esses fatores favorecem a formação de nuvens carregadas e condições propícias para a ocorrência de chuvas intensas. Josélia destaca que essa combinação provocará áreas de instabilidade que persistirão durante todo o fim de semana.

    No sábado, dia 1º de novembro, a chuva mais intensa será registrada no oeste e centro-norte do Paraná, nas regiões sul e centro de Mato Grosso do Sul, e no sul de São Paulo, especialmente nas áreas que fazem divisa com o Paraná. Outras localidades nos três estados também devem receber pancadas de chuva, que poderão ser moderadas a fortes, especialmente na parte da tarde e à noite. A previsão é de que temporais ocorram também nas capitais.

    Já no domingo, dia 2 de novembro, a circulação de ventos mudará, expandindo as áreas de instabilidade por todo o estado de São Paulo. Assim, o risco de chuvas intensas e temporais se tornará maior em quase todas as regiões do estado, com possibilidade de grandes volumes de água acumulada, o que pode causar o transbordamento de córregos em áreas urbanas.

    Entre sábado e domingo, a previsão é de que a quantidade de chuva varia de 50 a 100 milímetros nas principais regiões afetadas, e pode ultrapassar os 100 milímetros em alguns locais específicos.

    A meteorologista ressalta a importância de manter a atenção da população nesse período. Com as chuvas fortes e contínuas, há risco de alagamentos, quedas de árvores e até enchentes repentinas. Josélia recomenda que as pessoas acompanhem os alertas da Defesa Civil e evitem se deslocar por áreas de risco durante as tempestades.

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