A formação de um ciclone extratropical na região Sul do Brasil prevê episódios de tempestade em São Paulo a partir de terça-feira, dia 9, com a previsão de que as condições adversas se estendam, pelo menos, até quinta-feira, dia 11.
A Defesa Civil do estado divulgou um alerta na segunda-feira, dia 8, informando sobre a possibilidade de chuvas intensas e ventos fortes, que poderão chegar a 90 km/h. As áreas mais afetadas incluem a Grande São Paulo, a capital, o litoral paulista e o Vale do Paraíba. Municípios como Campinas, Sorocaba e a Serra da Mantiqueira também estão na lista de regiões que poderão receber grandes volumes de chuva.
Na terça-feira, as chuvas devem ser a principal preocupação, enquanto na quarta-feira, o foco se volta para os ventos. Além dos riscos de queda de árvores e danos em imóveis, a orientação é para que a população evite atravessar ruas alagadas, pois isso pode ser extremamente perigoso. Moradores em áreas de risco devem estar atentos a sinais de deslizamentos de terra. Em caso de emergência, as pessoas podem contatar a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.
Com a chegada do ciclone, as temperaturas tendem a cair na maior parte da região. Na capital, a previsão é de uma pequena variação térmica, com máximo em torno de 23°C e mínima em cerca de 20°C. Um mapa divulgado pela Climatempo exibe as áreas com maior risco de tempestade. As regiões que estão marcadas em roxo devem registrar chuvas acumuladas de 50 mm a 100 mm ao longo do dia. Isso inclui partes do norte da Grande São Paulo, o Vale do Ribeira e cidades como Sorocaba, Itapetininga, Avaré, Ourinhos e Bauru.
Nas áreas identificadas em vermelho, que abrangem a maior parte da Grande São Paulo, o litoral e o Vale do Paraíba, a previsão de chuva é menor, mas ainda significativa. Durante o período de alerta, a Defesa Civil classificou os níveis de chuva esperados em algumas áreas: na Serra da Mantiqueira, o nível está considerado “muito alto”; o Vale do Ribeira e regiões de Itapeva e Campinas estão em nível “alto”; enquanto São José do Rio Preto, Araçatuba e Franca estão em nível “médio”.
Diante desse cenário potencialmente problemático, a Defesa Civil estadual informou que um gabinete de crise será ativado durante o período crítico do alerta. A partir das 8h de terça-feira, representantes de diversas instituições, como concessionárias de energia, Corpo de Bombeiros e a Sabesp, estarão reunidos no Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil, localizado no Palácio dos Bandeirantes, na zona sul da capital.
