Um sistema de baixa pressão se forma neste domingo (7) próximo ao litoral do Rio Grande do Sul e deve evoluir para um ciclone extratropical nos próximos dias. Esse fenômeno já está causando áreas de instabilidade que afetam tanto o Paraguai quanto o Brasil e está se movimentando em direção ao oceano.

    De acordo com a agência Nottus, a expectativa é de que o ciclone ganhe força entre segunda-feira (8) e quarta-feira (10), ao atravessar uma região com atmosfera bastante quente sobre o território gaúcho. Durante esse período, em algumas partes do estado, a quantidade de chuva acumulada pode ultrapassar os 100 mm.

    Além das chuvas, o avanço do sistema resultará em rajadas de vento em todos os estados do Sul do país, além de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e nas regiões sul e leste de Minas Gerais.

    Os ventos mais fortes são esperados entre quarta (10) e quinta-feira (11), quando o ciclone deve alcançar seu ponto máximo próximo à costa gaúcha. As rajadas podem chegar a até 100 km/h, segundo o meteorologista Alexandre Nascimento, da Nottus. A agência alerta para o risco de tempestades severas.

    No Paraná, em eventos anteriores relacionados a ciclones extratropicais, já foram registrados tornados. Embora seja difícil prever novas formações de tornados neste caso, o cenário atmosférico atual é favorável a tempestades intensas.

    Apesar das preocupações, este ciclone não deverá causar o mesmo volume de chuvas que as inundações extremas observadas no Rio Grande do Sul em 2024. Análises mostram que o sistema atual se desloca mais rapidamente, o que significa menos acumulação de água, mas ainda assim exige atenção devido à possibilidade de ventos fortes e tempestades severas.

    O meteorologista Alexandre também comentou sobre as diferenças em relação ao evento de 2024, afirmando que o atual sistema é mais veloz e não deve ser tão severo em termos de chuva acumulada.

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