A juventude frequentemente é vista como a responsável pela falta de esperança em relação ao futuro. No entanto, é importante reconhecer que essa percepção é injusta. As gerações mais velhas têm um papel crucial na formação das novas gerações, especialmente ao preparar os jovens para encarar os desafios que virão.

    É fundamental que os mais velhos incentivem os jovens a desenvolverem seus próprios sonhos, ao invés de impor limitações sobre o que pode ser sonhado. Isso envolve criar um ambiente onde os jovens possam imaginar livremente seus futuros e ter acesso às ferramentas e conhecimento necessários para tornar essas visões realidade.

    Quando os jovens se sentem perdidos ou sem opções, isso revela uma falha na transmissão de possibilidades por parte das gerações anteriores. A responsabilidade dos mais velhos é oferecer apoio, recursos e tempo para que os jovens possam explorar suas ideias e buscar novos caminhos para suas vidas.

    O futuro não é um conceito fixo, mas um espaço que está em constante construção. Ele é moldado pelas escolhas que fazemos diariamente e por narrativas que se entrelaçam com a realidade. Portanto, existem múltiplos futuros em disputa, e não um único caminho a seguir.

    Atualmente, tanto no Brasil quanto no mundo, observamos a presença de tendências que favorecem o autoritarismo, a exploração de recursos naturais e a desigualdade social. Contudo, ao mesmo tempo, também surgem movimentos e iniciativas que promovem solidariedade, cuidado e inovação. Esses aspectos não são opostos, mas coexistem em uma constante luta por espaço e reconhecimento, refletindo as diferentes visões de futuro que existem na sociedade.

    Assim, é essencial que as gerações mais velhas assumam sua responsabilidade de guiar e apoiar os jovens na construção de um futuro mais esperançoso e cheio de oportunidades.

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