Recentemente, muitos usuários de dispositivos como o ROG Ally e o Legion Go têm enfrentado dificuldades com o Windows, mesmo que o hardware seja bastante potente. O sistema operacional da Microsoft, por muitas vezes, se mostra ineficiente, o que gerou a necessidade de desenvolver o “Modo Xbox”. Essa funcionalidade é uma interface otimizada que visa diminuir o consumo de memória e melhorar o desempenho em jogos.

    Apesar dessa inovação, a realidade é que o SteamOS, sistema operacional desenvolvido pela Valve, consegue gerenciar a bateria de maneira mais eficiente e proporciona uma taxa de quadros por segundo (FPS) superior em jogos que rodam em condições semelhantes. Diante disso, é provável que a Microsoft continue a buscar formas de aprimorar o Windows 11 ou até mesmo desenvolver uma nova versão do sistema, assim como o Windows 12, para se manter competitiva. Essa pressão pode aumentar ainda mais com o lançamento das novas Steam Machines, previstas para o início de 2026, que devem vir com uma versão mais avançada do SteamOS.

    Recentemente, a Microsoft fez anúncios sobre mudanças significativas em seu sistema voltadas para os games, indicando uma preocupação com a crescente popularidade do SteamOS. Para enfrentar essa concorrência, Mike Ybarra, um ex-executivo do Xbox que trabalhou por duas décadas na Microsoft, sugere que a Valve deveria abrir as portas para que outros fabricantes possam criar suas próprias Steam Machines com configurações variadas.

    Ybarra se dirigiu diretamente a Gabe Newell e a equipe da Valve através das redes sociais, pedindo que permitissem que empresas externas utilizassem o SteamOS. Com isso, o número de dispositivos disponíveis no mercado aumentaria, beneficiando a Valve com o aumento nas vendas de jogos. Ele acredita que essa abordagem ajudaria a Valve a se concentrar no desenvolvimento do SteamOS enquanto outros fabricantes cuidariam da produção de hardware.

    A visão de Ybarra é que o SteamOS se torne o padrão entre os dispositivos de jogos. Ele destacou que a Valve entende as dificuldades dos jogadores que estão presos ao Windows, que muitas vezes é sobrecarregado por recursos desnecessários, como gerenciadores de arquivos ou assistentes de inteligência artificial. De acordo com Ybarra, essa compreensão da Valve é um diferencial importante que pode fazer a diferença no mercado.

    Com essas discussões em andamento, o cenário dos sistemas operacionais para jogos promete evoluir nos próximos anos, trazendo novas opções e melhorias para os jogadores.

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