A Fórmula 1, em parceria com a FIA e a Pirelli, anunciou uma medida de segurança para o Grande Prêmio do Catar, que ocorrerá no circuito de Lusail entre 28 e 30 de novembro. O objetivo é reduzir o risco de estouros de pneus, problema que se intensificou desde a primeira corrida no país, devido ao desgaste elevado dos pneus.

    Para enfrentar essa situação, ficou decidido que nenhum conjunto de pneus poderá completar mais de 25 voltas durante as atividades do fim de semana. Com a corrida tendo um total de 57 voltas, isso significa que todos os pilotos precisarão parar nos boxes pelo menos duas vezes para trocar os pneus. A medida foi comunicada previamente às equipes por meio de um comunicado técnico da Pirelli.

    A decisão de limitar as voltas dos pneus foi tomada após uma análise cuidadosa das condições dos pneus no GP de 2024, quando vários deles, especialmente o dianteiro esquerdo, apresentaram desgaste excessivo. O alto nível de energia lateral exigido pelo circuito contribuiu para a fadiga estrutural dos pneus. Em 2023, uma abordagem semelhante foi adotada para tratar problemas nas laterais dos pneus, que foram resolvidos com mudanças nos compostos e ajustes nas zebras do circuito.

    Para esta edição do GP do Catar, os pneus que serão utilizados são os mais duros da linha da Pirelli: C1 (duro), C2 (médio) e C3 (macio). Cada piloto receberá dois conjuntos de pneus duros, quatro médios e seis macios, em preparação para a corrida, que terá um formato Sprint.

    A Pirelli também esclareceu que a contagem das voltas dos pneus será feita considerando todas as sessões na pista, incluindo as voltas sob o safety car ou virtual safety car, mas não contará as voltas de formação ou aquelas após a bandeira final.

    Essas medidas têm como objetivo garantir a segurança e o desempenho dos pneus durante o GP do Catar, onde as equipes se preparam para um evento desafiador.

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