Entre os dias 23 de julho e 1º de agosto, 14 estudantes do curso de Música da Universidade de Passo Fundo (UPF) viajaram para Salvador, na Bahia, para participar do XI Festival de Percussão 2 de Julho. Este evento é organizado pela Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Museu de Arte da Bahia (MAB) e Teatro SESC do Pelourinho.

    O professor Márcio Luiz Tólio, conhecido como Kbecinha, é o coordenador e regente do grupo. Ele ressaltou a importância de experiências como essa para ampliar os horizontes dos alunos. Segundo ele, participar de um festival internacional em Salvador, uma cidade reconhecida mundialmente pela sua rica cultura percussiva, oferece uma oportunidade única de aprendizado e crescimento. “Essas atividades apresentam o mundo aos estudantes e são fundamentais para o desenvolvimento cultural deles”, afirmou.

    Durante o festival, além de assistirem a apresentações, os acadêmicos também tiveram a chance de se apresentar e participar de aulas sobre diversos aspectos da percussão. Tólio comentou que alguns dos conteúdos abordados nas aulas não são facilmente acessíveis em outras ocasiões. Ele também destacou a importância do networking, onde os alunos puderam conhecer professores que poderão orientá-los em etapas futuras de suas carreiras.

    Um dos participantes, o estudante Henrique Brock Brzezinski, que está no 6º semestre do bacharelado em Música, descreveu a experiência como inesquecível. Ele expressou sua satisfação ao final da apresentação: “Sentimos uma enorme sensação de dever cumprido. Nós tocamos como nunca”, disse. Para viabilizar a viagem, o grupo organizou apresentações e rifas, além de receber assistência financeira da universidade, o que foi fundamental para que pudessem realizar esse sonho.

    Brzezinski também comentou sobre a importância de estar presente em um festival com um histórico tão significativo. “Fazer parte desse evento coloca nossos nomes na cena percussiva brasileira e nos permite entrar em contato com grandes músicos, como Aquim Sacramento e Gilberto Santiago. Conhecer diferentes culturas e maneiras de pensar a música enriquece muito nossa formação”, concluiu o aluno.

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