A atriz Ingrid Guimarães comentou em suas redes sociais sobre seu novo filme, “O Primeiro Natal do Mundo”, que está disponível na Amazon Prime Video. A situação começou quando ela compartilhou uma postagem onde o filme recebia elogios. Um internauta, identificado como apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, questionou se o filme tinha uma orientação política, perguntando se era “lulista ou bolsonarista”. Ingrid respondeu de forma leve, afirmando que o filme era, na verdade, um filme de Natal.

    Após essa interação, diversos comentários negativos surgiram em suas postagens, muitos baseados em informações falsas sobre a Lei Rouanet, um mecanismo de incentivo à cultura no Brasil. Ingrid decidiu entrar na discussão e esclarecer como funcionam os financiamentos para o cinema e outras artes no país.

    Ela explicou que a Lei Rouanet não é utilizada para financiar a produção de filmes comerciais e que diversos outros fundos, como o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), são os responsáveis por apoiar produções audiovisuais. Segundo Ingrid, a Condecine é sustentada por contribuições de empresas da indústria, como distribuidoras de filmes, emissoras de TV e plataformas de streaming, não pelo governo. Assim, assegurou que o “público não paga” essa contribuição.

    A atriz detalhou que a Lei Rouanet é direcionada a projetos de teatro, documentários, curtas, festivais, museus e preservação de obras, enquanto produções para TV aberta, streaming ou cinema comercial têm outras fontes de financiamento. Ingrid enfatizou que, independentemente de preferências políticas, os mecanismos de incentivo à cultura são importantes e devem ser compreendidos corretamente.

    Além disso, Ingrid reforçou que muitos filmes, incluindo seus últimos lançamentos, “Perrengue Fashion” e “O Primeiro Natal do Mundo”, foram financiados integralmente por plataformas de streaming. Esses esclarecimentos visavam combater a desinformação que circulava nas redes sociais e ajudar as pessoas a entenderem melhor como se dá o processo de financiamento cultural no Brasil.

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