No final de 2025, a torcida do Internacional vive um momento de desânimo. A insatisfação com a gestão do clube está evidente, e muitos torcedores já não conseguem expressar sua frustração em gritos. A palavra que define o sentimento coletivo é “exaustão”.
Antes do jogo contra o Atlético-MG, os torcedores protestaram de maneira inusitada. Eles trouxeram notas de R$ 3 com a imagem de dirigentes do clube, uma forma de manifestação que reflete a descrença em relação à administração atual. Os torcedores enxergam na diretoria, liderada por Alessandro Barcellos e José Olavo Bisol, uma gestão que tem falhado em suas promessas, tornando-se símbolo de um Internacional estagnado e burocrático.
No pátio do Beira-Rio, o cenário antes do jogo era repleto de famílias. Pais e filhos, todos vestidos de vermelho, tentavam encontrar esperança em um dia de futebol. O apoio da torcida foi intenso durante a partida, mas o time em campo não correspondeu às expectativas, oferecendo um desempenho que não empolgou os torcedores.
Atualmente, torcer para o Internacional se transformou em um verdadeiro desafio emocional. Muitos pais enfrentam dificuldades em convencer seus filhos a torcer pelo clube. A nova geração, que assiste a sucessivas derrotas e a repetição de erros, pode não compreender a grandeza do Internacional. Essa desconexão gera uma dor ainda mais profunda do que os resultados negativos do time.
Enquanto o Beira-Rio continua bonito, com praias, churrasqueiras e um ambiente vibrante ao seu redor, o que ocorre em campo é um reflexo de uma gestão desorientada. As ações dentro do clube parecem estar dominadas por vaidade, teimosia e ineficiência.
Os torcedores anseiam pelo final de 2026, quando a administração atual se encerrará. Eles desejam que chegue logo esse momento, aguardando um futuro onde as promessas de dias melhores e de felicidade nos domingos possam finalmente se tornar realidade.
