Israel é um país no Oriente Médio, perto do Mar Mediterrâneo. Ele tem cerca de 22.072 km² e uma população de aproximadamente 9,8 milhões de pessoas. Apesar de Israel afirmar que Jerusalém é sua capital, muitos países, incluindo o Brasil, consideram Tel Aviv como a capital oficial. O idioma falado é o hebraico.
A população israelense é em sua maioria judia, mas há também árabes, principalmente muçulmanos, cristãos e drusos. A história dessa região é muito antiga, mas Israel foi oficialmente formado em 1948. Desde então, conflitos por território marcam a realidade local.
O conflito entre israelenses e árabes palestinos é intenso, especialmente desde a criação do país. Em 2023, a guerra entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, escalou ainda mais as disputas e resultou em mais de 30 mil mortes.
Israel faz fronteira com o Líbano ao norte, a Síria ao nordeste, a Jordânia a leste e o Egito a sudoeste, além dos Territórios Palestinos a leste e oeste. O país conta com uma costa que se estende ao longo do Mar Mediterrâneo, o que é importante para a economia e o turismo.
O que acontece em Israel
Desde antes de ser reconhecido como um estado em 1948, Israel enfrenta um ambiente de conflitos. Ele foi criado para ser a pátria dos judeus, que habitavam diversas partes do mundo. A escolha para sua localização foi no Oriente Médio, na região da Palestina.
Substituída pelos judeus, a Palestina já era habitada por árabes locais que não aceitaram essa mudança. Assim, começou um conflito entre israelenses e palestinos. A primeira guerra entre árabes e israelenses aconteceu logo após a fundação de Israel, em 1948.
A tensão entre os povos aumentava nos anos de 1920, quando a imigração judaica se intensificou por causa do Movimento Sionista. Várias guerras se seguiram: a Guerra dos Seis Dias (1967), a Guerra do Yom Kippur (1973), a Primeira Intifada (1987) e a Segunda Intifada (2000). Nessa época, países como Egito e Síria também se envolveram nos confrontos.
Nesses conflitos, Israel ampliou seu território, conquistando áreas que eram consideradas árabes. Na prática, isso significa que a Cisjordânia, que deveria ser uma área palestina, é controlada em grande parte por Israel, com assentamentos judaicos se espalhando pela região.
A partir de 2008, os confrontos se concentraram na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. A guerra de 2023 começou quando o grupo atacou Israel, resultando em uma resposta militar rigorosa por parte do país, e gerou uma grave crise humanitária.
População de Israel

Com cerca de 9,8 milhões de habitantes, a maioria é judia (75%), seguidos por árabes (20%). O restante é composto por minorias, como armênios e drusos. A religião predominante é o judaísmo, em seguida vem o islamismo e o cristianismo.
O hebraico é o idioma oficial, enquanto o árabe teve seu status de língua oficial até 2018. A maioria dos israelenses é adulta, com a média de idade em 30 anos e uma expectativa de vida elevada, de 83 anos. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é alto, 0,919.
A maior parte da população (92%) vive em áreas urbanas, principalmente nas cidades como Tel Aviv, Jerusalém e Haifa. Os 8% restantes moram no campo, em vilarejos e comunidades agrícolas conhecidas como kibutzim e moshavim.
A economia de Israel é bem diversificada, com setores de tecnologia, agricultura e comércio. Os produtos mais exportados são diamantes, tecnologia de ponta e equipamentos militares, destacando-se no cenário global.
História e religião de Israel

A história de Israel é muito antiga. Na Antiguidade, os hebreus, que são os antepassados dos judeus, formaram o Reino de Israel por volta do século XI a.C. Essa região era conhecida como Canaã e teve líderes importantes como Saul, Davi e Salomão.
Foi nesse local, há mais de 3 mil anos, que surgiu o judaísmo, uma das primeiras religiões monoteístas. Moisés é uma figura central, pois recebeu a Torá, o livro sagrado do judaísmo, no Monte Sinai.
Com o tempo, a região foi dividida em dois reinos, Israel e Judá, e sofreu várias invasões de potências, como os assírios, babilônios e romanos. No 70 d.C., uma rebelião contra Roma resultou na expulsão dos hebreus da região.
Muitos judeus se espalharam pelo mundo, formando a diáspora, mas a presença judia na Palestina perdurou. Ao longo dos séculos, a região foi governada por várias potências, como bizantinoss, árabes, mamelucos e otomanos.
No final do século XIX, nasceu o Movimento Sionista, que defendia o retorno dos judeus à sua terra. A imigração judaica aumentou, especialmente após a Declaração Balfour, em 1917, quando o Reino Unido apoiou a criação de um estado judeu.
Após a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, a pressão internacional para a criação de um estado para os judeus cresceu. Em 1947, a ONU propôs dividir a Palestina em dois estados, um para judeus e outro para árabes.
Os líderes árabes recusaram a proposta, e em 1948, os judeus proclamaram a independência de Israel, desencadeando uma guerra com os países árabes vizinhos e resultando na expansão do território israelense.
Desde então, Israel já passou por diversos conflitos armados com os palestinos e vizinhos árabes. Mesmo com essas guerras, o país se destacou, com uma economia próspera e qualidade de vida acima da média.
Cultura de Israel
A cultura israelense é bem rica, influenciada por tradições judaicas, árabes e do Mediterrâneo. O judaísmo, religião da maior parte da população, é uma característica forte da cultura local.
A culinária israelense segue as regras kosher, que proíbem o consumo de carne de porco, entre outras regras. Muitos pratos tradicionais têm influência árabe, como o shawarma, um sanduíche popular no Oriente Médio.
Além disso, existem pratos especiais para celebrações judaicas, como o challah, um pão consumido durante o shabat, que é o sábado, considerado um dia de descanso.
Os festivais religiosos também são parte importante da cultura, como o Pessach, Yom Kipur e o Dia da Independência, todos celebrados de acordo com o calendário judaico, que não é o mesmo usado por aqui no Brasil.
A dança folclórica israelense, como a hora, tem origem romena e moldava, sendo uma tradição em casamentos e eventos especiais. Essa dança é apreciada e marca presença em várias festividades.