Casos de pacientes que buscam medicamentos por meio da Justiça têm se tornado mais frequentes no país. Um levantamento recente realizado pela Projuris, especializada em inteligência jurídica, analisou 445 ações judiciais que ocorreram entre 2023 e maio de 2025. Dos processos examinados, foi identificado que 67,2% têm o Sistema Único de Saúde (SUS) como réu.
Isso significa que, na maioria das vezes, a responsabilidade recai sobre a União, estados e municípios, conforme a forma como o atendimento à saúde é organizado. Essa situação reflete uma preocupação crescente entre os cidadãos, que se sentem pressionados a recorrer ao sistema judicial para garantir acesso a medicamentos que muitas vezes não estão disponíveis ou são negados pelo SUS.
Esse movimento de pacientes em busca de justiça é uma resposta a limitações nos serviços de saúde pública, e revela a urgência e a gravidade do acesso à medicação essencial para muitos. Para aqueles que enfrentam dificuldades para conseguir tratamento, a Justiça se torna uma alternativa viável, evidenciando as falhas e desafios do sistema de saúde.
Os eventos relacionados a esse tema têm gerado debates importantes sobre o direito à saúde e a responsabilidade dos órgãos governamentais em assegurar que todos tenham acesso a cuidados médicos adequados. O aumento dessas ações também chama a atenção para a necessidade de uma reforma no setor, visando a melhoria do acesso e qualidade dos serviços de saúde no país.
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