A partir de 15 de dezembro de 2025, a Meta anunciou que o Facebook Messenger para desktop, tanto no Windows quanto no macOS, foi oficialmente discontinuado. Essa mudança encerra um ciclo de cinco anos em que o aplicativo enfrentou problemas de performance e dificuldade em competir com outros serviços como Zoom e Microsoft Teams.

    Quando os usuários tentam abrir o aplicativo agora, eles são direcionados a uma tela de redirecionamento. O caminho varia conforme o tipo de conta: usuários com perfil do Facebook vão para Facebook.com, enquanto aqueles que usam apenas o Messenger são redirecionados para Messenger.com. Isso mostra a intenção da Meta de centralizar suas plataformas de comunicação.

    Esse encerramento é o ponto final de um processo que começou há alguns anos. Em 2023, a Meta integrou o Messenger ao aplicativo principal do Facebook para celular. Essa mudança sinalizou uma volta atrás na estratégia de ter um aplicativo de mensagens independente, demonstrando um ajuste nas prioridades da empresa.

    A transição para integrar os serviços foi acompanhada por uma queda gradual na eficácia do aplicativo de desktop. O Messenger passou de uma estrutura chamada Electron para React Native, até que, finalmente, foi adaptado para uma versão Catalyst, que não teve boa aceitação no macOS. No Windows, ficou como uma aplicação básica PWA, o que diminuiu sua qualidade e usabilidade.

    Além das mudanças na plataforma, o aplicativo de desktop ficou para trás em funcionalidades essenciais. Não oferecia compartilhamento de tela de forma eficiente, links de reunião que fossem fáceis de compartilhar, e nem tinha suporte para chamadas de vídeo em grupo, o que o tornava menos competitivo em comparação com plataformas líderes de mercado.

    Os usuários que ainda utilizavam o Messenger no desktop agora enfrentam a preocupação com a preservação de dados. O aplicativo armazenava algumas chaves de criptografia localmente, e, por isso, a Meta recomenda que os usuários ativem o Armazenamento Seguro na versão web. Se não configurarem esse backup, é possível que as conversas criptografadas, que estavam disponíveis apenas no desktop, sejam perdidas para sempre.

    Nesse novo cenário, muitos usuários podem estar se perguntando sobre as funções que serão mantidas no aplicativo de celular e web, após o fechamento da versão para desktop. Essa centralização pode ser vista como uma forma de facilitar o uso dos serviços da Meta, embora também signifique o fim de uma opção que nem todos estavam prontos para deixar de lado.

    A Meta parece estar buscando se reinventar nesse mercado competitivo, apostando em nostalgia e em um design revisitado da aba “Amigos”, no intuito de trazer uma sensação de comunidade que foi marcante no passado do Facebook. Essa movimentação sugere que a empresa está mais focada em integrar experiências ao invés de manter aplicações separadas, um fato que pode agradar ou desagradar diferentes perfis de usuários.

    Com a fase final da aplicação para desktop, o que resta aos usuários é adaptar-se ao novo modelo de acesso ao Messenger. A mudança pode não ser fácil para todos, especialmente para aqueles que estavam acostumados com a interface da versão para desktop. A expectativa agora recai sobre como a Meta irá otimizar a experiência de mensagens no celular, que se torna o principal meio de comunicação da plataforma.

    Ainda há a questão da segurança e privacidade dos dados, que são cada vez mais importantes para os usuários. A recomendação da Meta para ativar o Armazenamento Seguro demonstra uma preocupação em orientar os usuários diante dessa transição. Muitos podem se sentir inseguros sobre onde suas informações estão e como podem mantê-las seguras.

    Agora, o caminho parece mais claro, com a Meta concentrando seus esforços em menos plataformas. Enquanto isso, usuários de diferentes faixas etárias e perfis devem adaptar suas rotinas de comunicação, agora totalmente voltadas para as versões mobile e web.

    Essa mudança no Facebook Messenger é mais uma amostra de como as plataformas de tecnologia estão constantemente mudando. Isso obriga as empresas a se adaptarem e, consequentemente, afeta a maneira como cada um de nós se comunica. Resta saber se essa decisão se mostrará vantajosa para os usuários a longo prazo.

    Assim, muitos se questionam sobre o futuro do Messenger e como a Meta planeja melhorar ainda mais a experiência do usuário. Fica a expectativa para as novas atualizações que devem surgir, buscando sempre se alinhar às necessidades do público, enquanto permanece atento às mudanças no cenário tecnológico.

    Dessa forma, a Meta deixa claro que sua prioridade é centralizar recursos e melhorar a experiência no uso do Messenger, mantendo a relevância da plataforma em um mercado cada vez mais competitivo e em evolução. Cada mudança traz um desafio, mas também abre portas para novas possibilidades de interação e comunicação.

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