Comer sozinho em restaurantes é uma prática comum entre muitas pessoas. Esse hábito pode revelar diferentes aspectos pessoais, dependendo de cada indivíduo.

    A psicóloga e neurocientista Leninha Wagner explica que, para muitos, fazer uma refeição sozinho pode ser visto como um exercício de liberdade e autonomia. Ela destaca que essa experiência pode permitir um momento de escuta interna, onde a pessoa se conecta mais consigo mesma, longe de distrações.

    Porém, essa autonomia pode vir acompanhada de sentimentos de solidão. Mesmo que comer sozinho traga um senso de liberdade, algumas pessoas podem sentir um vazio emocional, o que pode impactar a saúde mental. A ausência de interações sociais durante a refeição pode ser um fator que contribui para essa sensação. Reuniões à mesa, sejam em família, entre amigos ou colegas de trabalho, geralmente são vistas como momentos positivos e enriquecedores.

    Leninha Wagner ressalta que a percepção sobre comer sozinho varia de pessoa para pessoa. O que pode ser um momento de reflexão para um pode ser apavorante para outro. O importante, segundo a especialista, é o significado que cada um atribui a esse ato.

    Embora a prática de comer sozinho ainda seja considerada um tabu por alguns, é necessário reconhecer que cada pessoa tem uma rotina e pensamentos distintos. Assim, a experiência de alimentar-se sozinho pode ser diversa, refletindo as experiências e sentimentos subjetivos de cada um.

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