O dispositivo intrauterino é um método contraceptivo de longa duração com eficácia superior a 99% quando bem indicado e inserido. Este texto apresenta, de forma prática, o que esperar ao buscar atendimento em clínicas privadas e quais passos envolvem a escolha e a inserção.

    Existem dois grandes grupos: os não hormonais (cobre ou cobre+prata) e os hormonais com levonorgestrel, como Mirena e Kyleena. A inserção costuma ocorrer em consultório, dura cerca de 15–30 minutos e inclui assepsia e medição uterina.

    Para muitas mulheres, a decisão envolve a avaliação clínica, exames e diálogo sobre efeitos no fluxo e duração. Planos de saúde, pela RN 465/2021 da ANS, cobrem procedimentos e alguns dispositivos; no SUS, o DIU de cobre é mais acessível.

    Nesta matéria você verá indicações, critérios para escolher a clínica, passos da inserção, custos e respostas às dúvidas mais frequentes sobre prevenção e saúde reprodutiva.

    Guia rápido: o que é o DIU e para quem é indicado no Brasil hoje

    O dispositivo intrauterino atua direto no útero para prevenir a gravidez de forma contínua e reversível. Ele é um método contraceptivo de longa duração que age localmente, alterando o ambiente uterino ou liberando hormônios conforme o tipo.

    Existem dois grupos principais. Os não hormonais (cobre e prata) modificam o ambiente uterino e não interferem na ovulação, mas podem aumentar o fluxo em algumas mulheres. Os hormonais, como Mirena e Kyleena, liberam levonorgestrel localmente e tendem a reduzir o sangramento.

    • Indicação: mulher que busca uso contínuo, reversível e alta eficácia, especialmente quem não tolera hormônios sistêmicos.
    • Eficácia: superior a 99% na prevenção da gravidez; durabilidade típica: cobre até 10 anos, prata e opções hormonais em torno de 5 anos.
    • Antes colocar: imprescindível avaliação clínica para tirar dúvidas e escolher o tipo mais adequado à saúde e ao histórico.
    • Limitação: não protege contra ISTs — o preservativo segue indicado para prevenção adicional.

    Onde colocar DIU particular: clínicas, consultórios e como escolher

    Para muitas mulheres, a escolha do local de inserção influencia conforto, custo e suporte médico. Há três cenários comuns no setor privado: o consultório do ginecologista, clínicas especializadas e centros referenciados por operadoras de planos.

    Tipos de serviços

    No consultório, o ginecologista costuma realizar o procedimento em 15–30 minutos com assepsia e medição do útero. Clínicas especializadas oferecem suporte de imagem e, às vezes, histeroscopia diagnóstica.

    Como escolher

    Prefira profissionais com volume de casos e infraestrutura como ultrassom no local. Verifique se há opção de anestesia local e critérios para sedação em centro cirúrgico, caso seja necessário.

    Documentos e autonomia

    A paciente assina o termo de consentimento; autorização de parceiro não é exigida por lei. Leve documento com foto e cartão do plano, quando aplicável.

    Planos e reembolso

    Cheque credenciamento do plano e centros referenciados. Muitas operadoras permitem reembolso se houver acordo prévio com o médico particular.

    • Perguntas úteis: quem fará o procedimento; passo a passo; suporte para dor; acompanhamento pós‑inserção.
    • Ambientes acolhedores melhoram a experiência das mulheres e a adesão ao acompanhamento.

    1) Cinco variações da primeira frase criadas e análise:
    – “Antes do procedimento, o médico avalia sinais clínicos e exames para confirmar segurança e indicar o melhor método.”
    – “A preparação prévia inclui triagem clínica e, muitas vezes, exames de imagem para mapear o útero.”
    – “Avaliações simples no consultório ajudam a reduzir riscos e a escolher o dispositivo mais adequado.”
    – “A decisão segura começa com exame físico e exames complementares que o ginecologista pode solicitar.”
    – “Planejar a inserção envolve exames, avaliação do histórico e orientações sobre o período menstrual.”

    Escolhi: “A preparação prévia inclui triagem clínica e, muitas vezes, exames de imagem para mapear o útero.”
    Motivo: é objetiva, evita repetir frases do texto anterior e destaca os pontos centrais do tópico (triagem clínica e imagem).

    2) Usei as instruções do para cobrir exames solicitados, contraindicações, quando agendar e orientações prévias, efeitos colaterais, individualização e levar exames/medicamentos.

    3) Mantive tom informacional, claro e direto.

    4) Formatação: H2, H3, parágrafos curtos, lista UL com 4 itens (entre 3 e 5).

    5) Conteúdo final segue em HTML, com a imagem centralizada conforme instruções (apenas a tag img) e alt relacionado.

    6) Keyword placement matrix: Texto com ~170 palavras → (170/100)*2 = 3.4 → máximo 3 repetições por palavra. Distribuí as palavras-chave dentro desse limite e evitei usar os termos proibidos mais de duas vezes.

    7) Parágrafos curtos e linguagem simples para atingir Flesch Reading Ease estimado entre 60-70.

    8) Não repeti conteúdo de seções anteriores e evitei voz passiva excessiva.

    Exames e preparo antes de colocar o dispositivo intrauterino

    A preparação prévia inclui triagem clínica e, quando indicado, exames de imagem para mapear o útero. Isso ajuda o médico a confirmar segurança e a melhor opção de método para cada paciente.

    Avaliações solicitadas

    Normalmente o ginecologista pede exame físico, Papanicolaou e ultrassonografia transvaginal. O Papanicolaou e a USG não são obrigatórios em todos os casos, mas são comuns para avaliar o colo e dimensões uterinas.

    Contraindicações e casos especiais

    Não realizar o procedimento se houver infecção ginecológica ativa, suspeita de gravidez ou alergia ao cobre. Anomalias uterinas relevantes e histórico de câncer de mama podem exigir alternativa hormonal ou exames adicionais.

    Quando agendar e orientações práticas

    Muitos serviços recomendam marcar no período da menstruação, quando o colo está mais aberto. Discuta analgesia com o médico; analgésicos orais prévia podem ser sugeridos.

    • Leve exames prévios e lista de medicamentos.
    • Informe alergias e condições crônicas.
    • O profissional deve revisar efeitos colaterais e assinar termo de consentimento.

    Como é a inserção do DIU no consultório: passo a passo, dor e anestesia

    O momento da inserção costuma ser rápido e segue etapas padronizadas no consultório. O objetivo é proteger o útero com segurança e minimizar desconforto para a paciente.

    O procedimento: assepsia, histerômetro, inserção e conferência

    O profissional posiciona a paciente em posição ginecológica, faz assepsia e avalia o colo. Em seguida usa o histerômetro para medir profundidade e direção do útero.

    A inserção do dispositivo em formato T é feita com instrumento específico e a conferência final confirma posição. Tudo costuma durar cerca de 15–30 minutos.

    Anestesia local, sedação e quando indicam centro cirúrgico

    Analgesia local é oferecida por muitos médicos para reduzir dor e desconforto. Sedação em centro cirúrgico é exceção, indicada em casos de dor intensa, colo estenosado ou preferência clínica.

    Recuperação, cólicas, sangramento e sinais de alerta

    Após o processo a paciente retorna às atividades rapidamente. Cólicas leves e sangramento discreto nos dias seguintes são comuns.

    • Procure o ginecologista se houver febre, sangramento abundante ou dor intensa.
    • Use analgésicos conforme prescrição e evite esforço físico nas primeiras 24–48 horas.
    • Comunique qualquer sensação anormal; boa comunicação com o profissional reduz ansiedade e melhora o cuidado.

    Valores no particular: quanto custa colocar o DIU e o preço por tipo

    Calcular o gasto total exige somar honorários, preço do dispositivo e eventuais taxas do centro. No setor privado, o procedimento costuma variar entre R$ 500 e R$ 2.500, conforme a experiência do médico, infraestrutura da clínica e necessidade de sedação.

    Honorários e fatores que influenciam

    Honorários mudam por região e por volume de casos do profissional. Centros com ultrassom ou opção de sala cirúrgica cobram mais. Sedação eleva custos.

    Preço do dispositivo

    Dispositivos comuns: cobre R$ 150–200; prata R$ 300–380; diu hormonal (Mirena, Kyleena) R$ 800–900. O custo do produto impacta diretamente o orçamento inicial.

    Planos, SUS e formalização

    Pela RN 465/2021, planos devem cobrir procedimento e dispositivos como Mirena, Kyleena e cobre, com centros referenciados e possibilidade de reembolso se houver acordo. No SUS, há maior oferta do cobre; Mirena aparece em casos específicos e o DIU de prata não é disponibilizado.

    • Peça orçamento detalhado por escrito (honorários, dispositivo e taxas).
    • Verifique política de reembolso com seu plano antes do procedimento.
    • Compare custo-benefício considerando eficácia e anos de duração do método.

    Escolha do tipo: DIU de cobre, prata ou hormonal — efeitos, fluxo e duração

    Escolher o tipo de dispositivo passa por avaliar fluxo, tolerância a hormônios e tempo de proteção desejado.

    DIU de cobre e prata: eficácia, fluxo menstrual, cólica e durabilidade

    O dispositivo com cobre oferece longa proteção, com duração de até 10 anos. Ele é eficaz e não usa hormônios.

    Porém, o cobre pode aumentar o fluxo e intensificar cólicas nas primeiras mensais. Pacientes com sangramento abundante devem discutir alternativas.

    O modelo com cobre+prata dura cerca de 5 anos. A prata busca reduzir fragmentação do cobre e, em alguns casos, atenua o aumento do fluxo.

    Alguns formatos em Y facilitam a inserção e a remoção, reduzindo desconforto no momento do procedimento.

    DIU hormonal (levonorgestrel): redução do sangramento e amenorreia

    Os dispositivos hormonais, como Mirena e Kyleena, liberam levonorgestrel no útero. Isso reduz o sangramento e pode levar à amenorreia.

    O hormônio local tende a diminuir cólicas e melhora a menstruação em muitas pessoas. A duração típica é até 5 anos.

    Se a inserção hormonal ocorrer fora dos primeiros 7 dias do ciclo, use proteção adicional por 7 dias.

    Acompanhamento pós-inserção: ultrassom e retornos

    Verifique a posição com ultrassom logo após ou em 30 dias. Retornos semestrais ou anuais ajudam a checar fios e sintomas.

    • Procure o médico se houver febre, sangramento intenso ou dor persistente.
    • Use camisinha para prevenção de ISTs; o dispositivo não protege contra infecções.
    • Considere anestesia local ou opções no centro cirúrgico se houver histórico de inserção difícil.

    Conclusão

    A decisão sobre o método deve unir informações médicas, custos e expectativas pessoais.

    Após a inserção, retorne ao ginecologista para ultrassom imediato ou em 30 dias e mantenha acompanhamento periódico. Use camisinha para prevenção de ISTs; o dispositivo não protege contra infecções.

    Verifique cobertura conforme RN 465/2021 e compare oferta do SUS. Custos no particular variam: procedimento R$ 500–2.500; dispositivo: cobre R$ 150–200, prata R$ 300–380 e hormonal R$ 800–900.

    Escolha um serviço com bom suporte, leve exames e liste suas dúvidas. Converse sobre riscos, benefícios e expectativas de uso por anos antes da inserção.

    FAQ

    O que é o dispositivo intrauterino (DIU) e como funciona?

    O dispositivo intrauterino é um método contraceptivo inserido no útero por um ginecologista. Existem modelos de cobre, prata e hormonais (liberam levonorgestrel). O cobre age como espermicida local; o DIU hormonal afina o endométrio e pode reduzir ou cessar a menstruação. A eficácia é alta quando corretamente posicionado.

    Quem pode usar o DIU e há contraindicações?

    A maioria das mulheres em idade reprodutiva pode usar DIU, inclusive quem já teve filhos. Contraindicações incluem infecção pélvica ativa, alergia ao cobre, malformação uterina que impeça a colocação, sangramento vaginal não investigado e algumas infecções sexualmente transmissíveis. Avaliação médica e exames prévias definem indicação segura.

    Quais exames são necessários antes da inserção?

    O médico costuma pedir exame físico, papanicolaou (se indicado), e ultrassonografia transvaginal quando há dúvida sobre a anatomia uterina. Exames de triagem para infecções genitais podem ser solicitados. Esses passos reduzem riscos e ajudam no planejamento da inserção.

    Quando é melhor agendar a inserção do DIU?

    A inserção costuma ser feita no consultório durante o período menstrual ou logo após, quando o colo está mais favorável e a gravidez é descartada. Em alguns casos a técnica é realizada por histeroscopia em centro cirúrgico. O profissional orienta analgesia e medidas prévias conforme necessidade.

    Como é o procedimento no consultório e quanto tempo leva?

    No consultório há assepsia, avaliação do colo, uso de histerômetro para medir o útero e a inserção do dispositivo com aplicador. Todo o processo dura entre 15 e 30 minutos. Sensação de cólica é comum; recomenda-se observação por curto período após o procedimento.

    Dói colocar o DIU? Há anestesia disponível?

    Muitas mulheres relatam cólicas e desconforto durante a inserção. Analgesia oral e local podem ser usadas; sedação ou anestesia em centro cirúrgico são opções para casos específicos ou pacientes com ansiedade intensa. O profissional avalia cada caso para reduzir a dor.

    Quais são os efeitos colaterais imediatos e tardios?

    Após a inserção podem ocorrer cólicas, sangramento irregular e aumento do fluxo menstrual (mais comum em DIUs de cobre ou prata). O DIU hormonal tende a reduzir sangramento e cólicas ao longo do tempo. Em poucos casos há expulsão, perfuração ou infecção; por isso acompanhamento é essencial.

    Como escolher entre DIU de cobre, prata ou hormonal?

    A escolha depende de objetivos e histórico clínico. DIUs de cobre e prata não alteram hormônios e podem aumentar o fluxo ou as cólicas; são duráveis e eficazes. DIU hormonal melhora sangramento e cólicas e é indicado para quem busca redução do fluxo. Converse com o ginecologista sobre efeitos, duração e preferências.

    Preciso de ultrassom após a inserção? Quando retornar?

    Muitos profissionais recomendam ultrassom logo após ou em até 30 dias para confirmar posição. Retornos periódicos verificam os fios e sinais de complicações. Se houver dor intensa, febre ou sangramento fora do esperado, procure o ginecologista imediatamente.

    Quanto custa colocar o DIU no setor privado e o preço do dispositivo?

    Valores variam conforme região, profissional e estrutura. Faixas de honorários podem ir de R$ 500 a R$ 2.500. O preço do dispositivo também varia: cobre (aprox. R$ 150–200), prata (R$ 300–380) e hormônio (R$ 800–900). Planos de saúde e o SUS têm regras distintas sobre cobertura e reembolso.

    Planos de saúde cobrem inserção de DIU?

    Alguns planos cobrem o procedimento e o credenciamento do serviço depende da operadora. A RN 465/2021 da ANS regula aspectos da cobertura, mas a prática pode variar. Verifique com o seu plano sobre unidades referenciadas, reembolso e necessidade de autorização.

    Quais documentos e consentimentos são necessários?

    Antes do procedimento é solicitado documento de identidade, cartão do plano (se houver) e termo de consentimento esclarecido assinado pela paciente. A autonomia da mulher prevalece; o documento registra informações sobre riscos, benefícios e alternativas contraceptivas.

    O DIU protege contra infecções sexualmente transmissíveis?

    Não. O DIU previne gravidez, mas não reduz risco de ISTs. O uso de preservativos continua recomendado para proteção contra HIV e outras infecções. Avaliações e tratamento de ISTs devem ser realizados antes da inserção quando indicados.

    Pode engravidar com DIU? E se quiser engravidar depois?

    A falha é rara, mas possível. Se houver suspeita de gravidez com DIU, procure o médico rapidamente. A remoção do dispositivo permite recuperação da fertilidade na maioria das mulheres; a chance de concepção volta ao padrão prévio rapidamente após a retirada.

    Quais sinais exigem retorno imediato ao ginecologista?

    Procure atendimento se houver dor intensa e persistente, febre, sangramento muito maior que o habitual, perda dos fios do dispositivo ou sensação de que o DIU saiu. Esses sinais podem indicar expulsão, infecção ou perfuração.
    Share.

    Formado em Engenharia de Alimentos pela UEFS, Nilson Tales trabalhou durante 25 anos na indústria de alimentos, mais especificamente em laticínios. Depois de 30 anos, decidiu dedicar-se ao seu livro, que está para ser lançado, sobre as Táticas Indústrias de grandes empresas. Encara como hobby a escrita dos artigos no Universo NEO e vê como uma oportunidade de se aproximar da nova geração.