Durante o programa “Angélica Ao Vivo”, que vai ao ar no GNT, o Padre Fábio de Melo compartilhou suas experiências sobre saúde mental. Ele se abriu sobre suas lutas contra a ansiedade, revelando que, em um momento muito difícil, precisou ser internado. O padre afirmou que as redes sociais foram um dos principais motivos que agravam sua condição. “Eu quase morri. Me internei. Foi uma experiência muito dura. Percebi que uma boa parte da minha ansiedade e dos meus medos vinha das redes sociais. Tenho uma saúde mental que precisa de cuidados”, declarou.

    Fábio destacou que o histórico familiar de suicídios o levou a reconhecer seus limites e a repensar seu uso das redes sociais. “A epigenética mostra que não estamos destinados apenas pelo que herdamos geneticamente. Quando percebi que o que mais me causava ansiedade eram as redes sociais, decidi não alimentar algo que me faz mal”, completou.

    Após a entrevista, Angélica, a apresentadora, refletiu sobre o assunto em suas redes sociais. Ela comentou que ouvir o Padre Fábio confessar que um dos maiores desafios dele é lidar com as redes sociais nos faz pensar. Apesar de esses canais nos conectarem, também nos comparam, distraem e, muitas vezes, nos afastam de nós mesmos.

    A apresentadora também ressaltou a importância do silêncio e do autocuidado. Para ela, cuidar da saúde mental é reconhecer que, por vezes, não conseguimos lidar sozinhos. Buscar ajuda é, assim, um ato de coragem. Ela finalizou afirmando que a vida fora das telas continua sendo o melhor lugar para nos reencontrarmos.

    Essa troca entre Angélica e Fábio é relevante, pois traz à tona a questão da saúde mental, que afeta muitas pessoas. As redes sociais, que deveriam conectar, têm contribuído para aumentar a ansiedade. É essencial entender como o uso delas pode impactar nosso bem-estar.

    O relato do Padre Fábio mostra que é possível reconhecer os sinais de que algo está errado. Muitas vezes, as pessoas se sentem sobrecarregadas e não sabem como identificar a raiz de sua ansiedade. O primeiro passo é observar como as redes estão interferindo em nosso estado emocional. Ter a coragem de mudar a relação que temos com essas plataformas pode ser libertador.

    Muitos podem se identificar com a luta de Fábio. A pressão para estar sempre online, se manter atualizado e acompanhar a vida dos outros pode ser intensa. Essa comparação constante gera um ciclo de ansiedade que é difícil de romper. É fundamental entender que o que vemos nas redes sociais não é a realidade completa, mas uma versão editada da vida dos outros.

    Para lidar melhor com a saúde mental, pode ser útil estabelecer limites na forma como usamos as redes sociais. Isso pode incluir o tempo que gastamos nelas e quem seguimos. Se uma conta provoca mais ansiedade do que prazer, talvez seja hora de se desinscrever.

    Além disso, o autocuidado deve fazer parte da rotina. Isso pode incluir atividades simples como ler um livro, fazer uma caminhada, ou até praticar meditação. Desconectar-se das redes sociais, mesmo que por algumas horas, pode oferecer uma pausa necessária e ajudar a recuperar a clareza mental. Essa desconexão proporciona um momento para refletir, se livrar da sobrecarga de informações e redescobrir interesses pessoais.

    Fábio também mencionou que cuidar da saúde mental é, muitas vezes, um ato de coragem. Ao buscar ajuda profissional, por exemplo, podemos encontrar formas de entender e lidar com nossa ansiedade. Conversar com um terapeuta pode oferecer novas perspectivas e ferramentas para enfrentar os desafios emocionais.

    Em momentos de dificuldade, não hesitemos em compartilhar nossas lutas com amigos e familiares. O apoio social é fundamental para enfrentar essas adversidades. Conversar sobre saúde mental pode quebrar tabus e ajudar outros a se abrirem sobre suas próprias experiências.

    Por fim, a mensagem que fica é clara: cuidar da saúde mental deve ser uma prioridade. A vida digital traz desafios, mas também podemos usar as redes de forma a promover nosso bem-estar, seguindo aqueles que nos inspiram e desconectando de conteúdos negativos. Ao refletir sobre nosso uso desses canais, podemos começar a nos sentir mais em paz e satisfeitos com nós mesmos.

    Adotar novas práticas e hábitos é um caminho possível e, muitas vezes, necessário. E lembre-se: reconhecer que precisamos de ajuda não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria. A jornada para uma saúde mental equilibrada pode ser desafiadora, mas é possível e vale a pena.

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