
Com uma diversidade incrível de animais marinhos, o Brasil é um dos locais mais propícios para a pesca esportiva. No entanto, a prática ainda não é tão disseminada em todos os estados do País.
O que é a pesca esportiva ?
A pesca esportiva é nada mais, nada menos, que a atividade de lazer pautada em pescar sem a necessidade de subsistência (ou seja, de caçar os animais a fim de se alimentar ou vender). A ideia final é que estes peixes sejam sempre devolvidos a água.
Mas… como manter os peixes vivos após a pesca ?
É neste ponto que surgem as técnicas para manter os animais vivos após a fisgada. Algumas delas são:
– Manusear o peixe sempre com as mãos molhadas.
– O animal precisa ficar o maior tempo possível fora d’água antes de ser pescado.
– Use iscas artificiais ou moscas e invista em anzóis sem farpa ou com farpa amassada.
– Sempre devolva o pescado para a água. Avalie se existe alguma escoriação ou dano no peixe antes.
Pesca esportiva pode dar em competição !
Além do lazer, a pesca esportiva é, muitas vezes, focada em competições. Para executá-las, existem uma série de regras baseadas em uma legislação. Esses moldes são estabelecidos para preservar a diversidade e não desequilibrar o ambiente dos peixes.
Muitas das espécies que são visadas na prática estão sob ameaça como o peixe Dourado e o Piracanjuba. Ainda em água doce, o mais cobiçado atualmente é o Tucunaré. Em água salgada, o Branco e o Marlim Azul já são mais visados.
Quais os órgãos fiscalizadores ?
Há vários órgãos em diversos âmbitos que podem fiscalizar a pesca. Na esfera federal, temos o próprio Ministério da Pesca. Na parte estadual, é possível constatar a SEAP (Secretaria de Aquicultura e Pesca). Já quando falamos de autarquias federais, recorremos a Polícia Ambiental e aos serviços do IBAMA. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais renováveis é o mais famoso entre os citados. Ele é referência não só no ramo da pesca como em toda a questão de preservação animal pelo País.
Importância da pesca esportiva
A pescaria atua em, pelo menos, três frentes. Quando juntas, geram uma ação sustentável, que movimenta a economia e que consegue ser ecologicamente correta. Quer saber como?
– Fim da pesca predatória
Com a implantação da pesca esportiva, muitas regiões que eram assoladas pela ação predatória e que desequilibrava o sistema ambiental acabaram sendo preservadas e até recuperadas.
– Geração de emprego
Quanto mais o setor cresce, mais pessoas são necessárias para fazer a engrenagem girar. À partir disso, os empregos em pesqueiros e para auxílio na prática se tornam imprescindíveis. Sem falar no interesse das empresas em gerar materiais que viabilizem a pesca e as iniciativas do turismo que para explorar esse caminho (pousadas, guias turísticos, aluguel de barcos para pesca e afins).
– Economia alavancada
Os fatores apresentados acima têm este tópico como consequência. Cada região contará com um potencial de crescimento nesta área, porém, locais como o Pantanal e a Bacia Amazônica são mais propícios a subir os degraus da economia. Atualmente, investidores estão de olho na área com o objetivo de tirar proveito e fazer o mercado circular cada vez mais.
A Pesca Esportiva só tem a contribuir para o planeta Terra. Os índices produzidos são extremamente positivos, sustentáveis e levam como lema a preservação da fauna e da flora. O Brasil vem se tornando um grande polo de atividades aquáticas, destacando assim, a popularidade internacional neste quesito.
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