Descubra o profissional por trás das cenas de ação do filme e como ele organizou as coreografias e a segurança no set.

    Quem foi o coordenador de dublês de Mulher-Maravilha (2017) é a pergunta que muita gente faz quando pensa nas sequências de luta e nas acrobacias do filme. A resposta direta aparece nos créditos do longa: o coordenador de dublês principal foi James Bamford, um profissional com vasta experiência em TV e cinema. Neste artigo eu explico quem ele é, como funciona o trabalho de um coordenador de dublês e mostro exemplos práticos do que acontece antes de você ver a cena pronta na tela.

    Resposta direta: quem é James Bamford

    James Bamford é um coordenador de dublês canadense que construiu carreira em séries de ação e produções cinematográficas. Ele traz no currículo experiências em coreografia de lutas, coordenação de segurança e direção de segunda unidade. Em Mulher-Maravilha (2017) Bamford foi o responsável por planejar e executar boa parte das cenas que envolvem contato físico, quedas e manobras coreografadas.

    Ele trabalha com atores, dublês e a equipe técnica para garantir que a ação seja convincente e segura. No set, um coordenador como Bamford traduz ideias do diretor em movimentos práticos, adapta coreografias ao físico dos atores e supervisiona o uso de efeitos práticos e equipamentos de proteção.

    O que faz um coordenador de dublês no set

    O papel do coordenador vai muito além de “fazer a luta”. Ele é responsável por desenhar, ensinar e supervisionar cada movimento arriscado. Isso inclui planejamento, ensaios, segurança, equipamentos e comunicação com o diretor e a equipe de fotografia.

    Em produções grandes, o coordenador também gerencia uma equipe de dublês, define o uso de rigs e fios, e trabalha com efeitos especiais para integrar segurança e impacto visual. No caso de Mulher-Maravilha, era essencial equilibrar ação visceral com a estética heroica do filme.

    Principais responsabilidades

    O coordenador define o que é executável em cena, cria rotinas de ensaio, elabora protocolos de segurança e verifica os equipamentos. Ele também ajuda a determinar quando usar dublês e quando o ator pode realizar a cena.

    Outra função importante é documentar as coreografias para a segunda unidade e para a equipe de edição. Isso facilita a montagem e mantém a coerência do movimento entre vários cortes.

    Como James Bamford e a equipe montaram as cenas de ação

    A preparação começa muito antes das filmagens. Um bom exemplo é o treinamento físico dos atores e a quebra das cenas em movimentos menores para ensaiar com segurança.

    Treinamento e condicionamento

    Os atores, incluindo Gal Gadot, passaram por treinos específicos para ganhar resistência e aprender técnicas básicas de combate. O objetivo é que movimentos simples fiquem naturais na câmera.

    O coordenador ajusta coreografias ao corpo do intérprete e ao tempo disponível, reduzindo riscos sem perder intensidade visual.

    Coreografia e storytelling

    Uma luta bem-sucedida conta uma história. Bamford e o diretor adaptaram cada confronto para revelar traços dos personagens, não apenas dar golpes. Isso aumenta a imersão do público.

    Coreografias foram criadas com foco em planos de câmera, permitindo que cada tomada mostrasse emoções e ações claras.

    Segurança, efeitos práticos e câmera

    Segurança é prioridade. Isso inclui uso de tapetes, proteções, cabos, reuniões de segurança antes de cada tomada e presença de equipe médica quando necessário.

    Além disso, efeitos práticos como pódios quebrando ou projeções físicas são combinados com ajustes de câmera para amplificar o impacto sem expor os artistas a risco desnecessário.

    Passo a passo: como um coordenador cria uma cena de ação

    1. Briefing: reunião inicial com diretor e coreógrafos para alinhar visão, ritmo e necessidades da cena.
    2. Desenho: esboço da coreografia com marcações de entrada e saída de câmera.
    3. Treino: ensaios sem equipamento, depois com equipamentos e proteções.
    4. Revisão de segurança: checagem de rigs, proteções e presença médica antes das tomadas.
    5. Filmagem: execução com supervisão contínua e pequenas adaptações conforme a direção de fotografia.
    6. Pós-produção: documentação das tomadas e suporte para montagem, incluindo indicação de cortes que mantêm fluidez e continuidade da ação.

    Exemplos práticos do set de Mulher-Maravilha

    Uma cena emblemática do filme envolve múltiplos dublês e transições rápidas entre atores e cortes de câmera. Nessas situações, a coreografia é dividida em blocos menores para facilitar a execução.

    Outra prática comum é gravar a mesma sequência de ângulos diferentes, permitindo ao editor combinar closes dos atores com tomadas amplas dos dublês. Isso aumenta a sensação de velocidade sem exigir que o ator faça movimentos complexos repetidas vezes.

    Dicas para quem quer trabalhar com dublês

    Se seu objetivo é seguir essa carreira, a base é técnica e preparo físico. A formação inclui artes marciais, acrobacia, trabalho com quedas e conhecimento de equipamentos de rigging.

    Networking também conta muito. Comece como assistente de dublê, participe de workshops e aprenda a documentar seus movimentos para currículos e reels.

    Quem acompanha bastidores de produção pode notar ferramentas diferentes usadas para revisar cenas no set. Algumas equipes testam transmissões privadas de vídeo para checar tomadas, e serviços técnicos, como teste IPTV, aparecem entre as opções de infraestrutura em algumas produções para monitoramento de fluxo de vídeo.

    Conclusão

    James Bamford foi o coordenador de dublês creditado em Mulher-Maravilha (2017) e liderou a criação de coreografias seguras e visualmente fortes. O trabalho dele combinou treinamento dos atores, planejamento técnico e atenção à narrativa de ação.

    Se você quer entender ou seguir essa carreira, repasse os passos de planejamento, foque em segurança e pratique a documentação das coreografias. Quem foi o coordenador de dublês de Mulher-Maravilha (2017) já deixou pistas do processo no set; agora é com você, coloque as dicas em prática.

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    Formado em Engenharia de Alimentos pela UEFS, Nilson Tales trabalhou durante 25 anos na indústria de alimentos, mais especificamente em laticínios. Depois de 30 anos, decidiu dedicar-se ao seu livro, que está para ser lançado, sobre as Táticas Indústrias de grandes empresas. Encara como hobby a escrita dos artigos no Universo NEO e vê como uma oportunidade de se aproximar da nova geração.