Uma frente fria está chegando para aliviar o calor no Sudeste e em outras partes do país durante o início do ano. Apesar dessa mudança, o clima quente, típico do verão, ainda deve prevalecer. Em cidades como São Paulo, as temperaturas podem cair abaixo de 30°C nos primeiros dias de janeiro, oferecendo um pequeno alívio aos moradores.
### Riscos do Calor Extremo
O corpo humano possui um limite para suportar altas temperaturas. Quando a temperatura ambiente atinge 42ºC, os riscos para a saúde aumentam consideravelmente, afetando até mesmo pessoas jovens e saudáveis. No cotidiano, fatores como a umidade, a intensidade do sol, a presença de doenças crônicas e a idade podem reduzir ainda mais a capacidade do organismo de lidar com o calor.
Um dos maiores perigos do calor intenso é o “golpe de calor”. Esse estado crítico é mais severo do que uma simples insolação e pode ser fatal. Ocorre quando o corpo não consegue liberar o calor acumulado, resultando em um aumento da temperatura interna. Os sintomas incluem confusão mental, tontura, vômitos, e em casos mais graves, podem levar a convulsões e até coma.
Além do golpe de calor, o calor extremo pode causar desidratação, que representa outro risco significativo. Isso ocorre porque o corpo perde líquidos e eletrólitos através do suor, mesmo quando a pessoa não sente sede. A desidratação pode afetar negativamente órgãos essenciais, como rins, coração e músculos, além de causar uma queda na pressão arterial.
A exposição ao calor também afeta os olhos e a pele. Os raios solares podem queimar a superfície dos olhos e deixar a pele mais sensível e propensa a irritações, fungos e infecções.
Portanto, é importante estar ciente dos perigos associados ao calor intenso e tomar precauções, principalmente durante os dias mais quentes do verão. Manter-se hidratado e buscar abrigo em locais frescos são medidas fundamentais para proteger a saúde.
