Na última semana de outubro, Roque Jr, escritor e palestrante da cidade de Farroupilha, participou do I Congresso Brasileiro de Arte, Cultura e Saúde Mental (I CBACSM), realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento contou com a presença de mais de 800 participantes presencialmente e mais de 300 online.
Durante sua participação, Roque Jr abordou dois temas importantes: “Literatura Permanente” e o projeto “Caminho das Águas”, fruto de uma colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Fórum Gaúcho de Saúde Mental. O projeto já tinha sido destacado em edições anteriores do jornal local ‘O Farroupilha’.
Roque Jr representou várias organizações, incluindo a Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial, o Fórum Gaúcho de Saúde Mental e a Associação Gaúcha dos Usuários de Saúde Mental. Ele descreveu sua experiência no congresso como bastante produtiva.
O escritor participou de várias palestras e oficinas, passando a maior parte do tempo na Tenda Paulo Freire, um espaço que promove a Educação Popular e rodas de conversa. Ele participou de duas Rodas de Conversa nessa tenda, que aconteceu tanto no Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSC quanto ao ar livre no gramado adjacente.
Na Roda de Conversa sobre “Literatura Permanente”, Roque Jr compartilhou suas experiências como editor e escritor desde 1994. Ele distribuiu 253 exemplares de sua obra durante o evento, alguns gratuitamente e outros em troca de colaboração, além de produtos feitos por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e outras associações presentes. Em suas palavras, a interação com os participantes foi muito gratificante e repleta de trocas significativas.
Além disso, o escritor fez doações de 23 exemplares de suas obras para a Biblioteca Central da UFSC e agradeceu ao professor doutor Walter Ferreira Oliveira, coordenador do curso de Psicologia e presidente do congresso, e às colaboradoras Mariana Santos e Ana Garcia pela atenção dedicada ao evento.
Roque Jr também comentou sobre a segunda mesa em que participou, onde teve a oportunidade de falar sobre o projeto “Caminho das Águas”. Ele destacou um momento marcante em que, ao iniciar a conversa, começou a chover. Os participantes se uniram para recolher as cadeiras e materiais da Tenda Paulo Freire, enquanto uma música relacionada ao projeto foi tocada. Em seguida, eles retornaram ao interior do DCE para continuar a discussão, introduzindo o tema com a letra da canção.
