A Prefeitura de Goiânia, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), encerra o ano com um investimento superior a R$ 830 milhões na saúde pública da cidade. Esse valor foi destinado a diversas melhorias, como a reestruturação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a implementação de um novo modelo de gestão nas maternidades municipais. Com essas ações, foram realizados mais de 2 milhões de atendimentos nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) e nos serviços de urgência e emergência.
O prefeito Sandro Mabel destacou que a administração enfrentou desafios significativos, como uma dívida de quase R$ 5 bilhões deixada pela gestão anterior. No entanto, ele afirma que as melhorias na saúde pública têm ajudado a recuperar a confiança dos cidadãos em relação à administração municipal. Neste ano, a Prefeitura quitou R$ 276 milhões em dívidas com fornecedores e prestadores de serviços.
Entre os resultados das ações deste ano, destaca-se a contratação de mais de 280 novos profissionais de saúde. Além disso, novas mobílias foram adquiridas para as unidades, e o Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof) foi reaberto, realizando mais de 38 mil atendimentos. O atendimento pediátrico 24 horas foi ampliado nas unidades de urgência e emergência, resultando em mais de 178 mil atendimentos. As cirurgias cardiopediátricas foram retomadas em parceria com o Hospital da Criança.
No âmbito do Samu, o serviço passou por uma reestruturação significativa, com a adição de 22 novas ambulâncias e 89 novos profissionais. Como resultado, o Samu alcançou mais de 42 mil atendimentos. A nova frota e a equipe renovada, junto com a melhoria dos protocolos de atendimento, permitiram um aumento de 22,7% na capacidade operacional do serviço. Entre janeiro e outubro, foram registrados 41.883 atendimentos, um aumento de sete mil em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em relação às maternidades, a nova gestão por organizações sociais ajudou a restaurar serviços essenciais, como atendimentos de urgência, partos e cirurgias eletivas. Nos primeiros três meses após as mudanças, as unidades realizaram mais de 26 mil atendimentos, incluindo 1.735 partos, 11.100 atendimentos de urgência e emergência, e 46.443 exames laboratoriais e de imagem.
No total, a cidade contabilizou 2.131.452 atendimentos em saúde em 2025. A rede de atenção primária, que é composta por mais de 100 unidades, realizou 1.124.006 consultas ambulatoriais, sendo 30.235 com pediatras, 39.032 com ginecologistas e 1.054.739 com clínicos gerais. Além disso, foram realizados 1.007.446 atendimentos de urgência e emergência.
A rede de atenção básica de Goiânia oferece cerca de 28 mil consultas mensalmente. Em 24 de novembro, foi lançado o serviço “Mais Saúde Goiânia”, que permite o agendamento de consultas pelo aplicativo Prefeitura 24h, já registrando 3.699 consultas agendadas em apenas 15 dias.
No que diz respeito à vacinação, a cidade ampliou o número de pontos de vacinação de 29 para 67. Isso possibilitou a aplicação de 1.269.390 doses de vacinas em 2025. Para melhorar ainda mais o serviço, foram contratados 98 novos profissionais e a oferta de imunizantes foi expandida para locais alternativos, como shopping centers e centros de educação infantil, além da realização de campanhas de multivacinação.
Por fim, Goiânia registrou uma queda de 47,2% nos casos de dengue em comparação ao ano anterior. Esse resultado é atribuído ao trabalho dos agentes de combate a endemias, que realizaram mais de 2,3 milhões de visitas domiciliares e verificaram 1.017 imóveis abandonados ou permanentemente fechados, eliminando 30.890 focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
