Uma pesquisa recente realizada pelo Datafolha mostra que a saúde é vista como o principal problema do país por 20% da população. A segunda maior preocupação é a segurança pública, mencionada por 16% dos entrevistados, enquanto a economia, que antes liderava as preocupações, caiu para a terceira posição, com 11%.

    O levantamento foi feito entre os dias 2 e 4 de dezembro, com a participação de 2.002 pessoas de 113 municípios. A pesquisa tem uma margem de erro de dois pontos percentuais, podendo ser maior ou menor.

    ### Mudanças nas Preocupações

    Os resultados refletem um ajuste nas preocupações da população ao longo de 2024. Em abril, 22% dos entrevistados apontavam a economia como o principal problema. Desde então, essa questão perdeu relevância, alcançando cerca de 10% a 11% das respostas no final do ano.

    A saúde permanece como uma preocupação constante durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apresentando variações entre 20% e 22% nas respostas. A segurança pública, por sua vez, teve um aumento significativo em setembro, quando 22% mencionaram o tema, mas voltou a recuar para os 16% registrados na última pesquisa.

    ### Outras Questões

    Além da saúde, segurança e economia, outros problemas foram identificados. Educação e desemprego foram mencionados por 8% dos participantes. Corrupção e fome foram citadas por 6%, e desigualdade social por cerca de 5%. Apenas 1% mencionou impostos, e não houve menções à política.

    ### Diferenças entre Gêneros

    A pesquisa também revela diferenças entre a percepção de homens e mulheres sobre os problemas do país. Entre os homens, a violência é a principal preocupação, com 18% apontando a segurança pública como prioridade. A saúde é citada logo em seguida, com um percentual um pouco menor.

    Entre as mulheres, a saúde é a maior preocupação, mencionada por 26% das entrevistadas. A segurança pública e a economia vêm em seguida, com 13% e 11%, respectivamente. Esses dados sugerem que, para as mulheres, questões relacionadas ao bem-estar e acesso aos serviços de saúde são mais relevantes.

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