A Uber anunciou novas regras que podem resultar na desativação de motoristas e entregadores parceiros que não cumprirem certos requisitos. Em um comunicado em seu site, a empresa detalhou as condições que podem levar à perda de acesso à plataforma, o que pode afetar milhares de trabalhadores.
Os motivos para a desativação incluem a apresentação de documentos vencidos, problemas de segurança, uso de veículos que não estão em conformidade com as normas da empresa, registros de direção perigosa e denúncias de fraudes. Além disso, a falta de validação de identidade em tempo real e avaliações abaixo do padrão mínimo também podem resultar na exclusão da conta.
A Uber esclarece que realiza um monitoramento contínuo para garantir segurança tanto para os usuários quanto para os motoristas parceiros. Esse processo envolve análises automáticas e, em casos mais complexos, revisões feitas por humanos. Se um motorista for desativado, ele poderá solicitar uma revisão da decisão, enviando documentos ou evidências que contestem o motivo da desativação. A exclusão se tornará definitiva apenas após essa análise e a confirmação das irregularidades.
As novas diretrizes visam elevar os padrões de qualidade e proteção oferecidos pela plataforma. No entanto, muitos motoristas expressam preocupação com as mudanças. Eles temem ser desativados por motivos que consideram subjetivos, como avaliações baixas que podem ser influenciadas por fatores externos, não relacionados ao seu desempenho.
Além disso, há um temor sobre possíveis falhas no reconhecimento facial ou problemas técnicos que possam afetar a validação da identidade de trabalhadores que dependem exclusivamente da renda gerada pelo aplicativo. Diante dessas incertezas, motoristas pedem à Uber uma maior transparência sobre os critérios utilizados para as desativações, visando uma comunicação mais clara e eficaz com seus parceiros.
